O homem que morreu este sábado num alegado ataque terrorista islâmico no mercado de Mulhouse, França, era um cidadão português, noticiou o jornal Le Figaro. O ataque terá sido cometido por um argelino. O homem, nascido em 1987, gritou Allah Akbar antes de esfaquear várias pessoas, incluindo polícias. O cidadão português de 69 anos interveio durante o ataque.Cinco polícias ficaram feridos, incluindo dois com gravidade.O presidente francês, Emmanuel Macron, classificou este ataque como um “ato terrorista islâmico”. Macron, que visitava a Feira Agrícola de Paris, gravou uma mensagem na qual expressou "a solidariedade da nação para com a família" da vítima mortal e enfatizou "a determinação do Governo" e de si próprio em "continuar com o trabalho que tem sido feito desde há oito anos para erradicar o terrorismo" do território.O chefe de Estado indicou que o ministro do Interior, Bruno Retailleau, irá deslocar-se ao local e "falará à noite para dar detalhes do processo".Ministério dos Negócios Estrangeiros português confirma nacionalidade da vítima "Um cidadão português de 69 anos que se encontrava no local ter-se-á interposto entre os polícias e o atacante, tendo sido esfaqueado e morto", disse a porta-voz do MNE à Lusa, acrescentando que "ficaram feridas outras cinco pessoas, incluindo os polícias [dois deles feridos graves]"."O agressor, já conhecido pela polícia e pelos serviços de investigações, foi detido", salientou ainda o MNE, acrescentando que "a investigação foi assumida pela Procuradoria Nacional Antiterrorismo (PNAT), o que indica que se trata de um ataque terrorista de inspiração islâmica radical", e que "a embaixada continua a acompanhar o caso".Com Lusa