PJ faz buscas na Câmara de Coruche. Suspeitas na aplicação de fundos europeus e na contratação de serviços
Foto: Reinaldo Rodrigues

PJ faz buscas na Câmara de Coruche. Suspeitas na aplicação de fundos europeus e na contratação de serviços

Em causa estão eventuais práticas ilícitas na gestão autárquica, nomeadamente na aplicação de fundos europeus e na contratação de serviços e obras públicas. Autarquia diz estar a colaborar.
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A Polícia Judiciária está a realizar esta quinta-feira, 27 de novembro, buscas na Câmara Municipal de Coruche, no distrito de Santarém, confirmou à Lusa a força de segurança, sem revelar mais pormenores sobre a operação.

De acordo com o portal do NOW, as diligências visam apurar eventuais práticas ilícitas na gestão autárquica, nomeadamente na aplicação de fundos europeus e na contratação de serviços e obras públicas.

A Lusa tentou, sem sucesso, obter mais informações junto do município.

A autarquia é presidida por Nuno José Azevedo (PS), eleito nas autárquicas de outubro e que sucede a Francisco Oliveira. O Partido Socialista obteve 32% dos votos e três mandatos, o mesmo número de eleitos do movimento independente “Volta Coruche”, liderado por Dionísio Mendes, antigo presidente da câmara eleito anteriormente pelo PS.

A Câmara Municipal de Coruche disse entretanto estar a colaborar “integralmente” com a Polícia Judiciária (PJ), que realizou diligências nas instalações da autarquia, tendo recolhido documentação para análise no âmbito de uma investigação à gestão municipal.

Num comunicado enviado à Lusa, o município, no distrito de Santarém, garante “total disponibilidade para prestar todos os esclarecimentos solicitados” e sublinha que mantém “um compromisso firme com a transparência, o rigor e a responsabilidade na gestão pública”, princípios que, assegura, “continuarão a orientar a atuação da autarquia”.

A câmara presidida por Nuno José Azevedo (PS) estranhou, contudo, que “a informação relativa à operação tenha sido divulgada publicamente antes da entrada da Polícia Judiciária nas instalações dos Paços do Concelho e já com referência ao âmbito das diligências”.

“Naturalmente, estranhámos”, escreve a autarquia.

Ainda assim, frisa que a situação “não altera a postura da autarquia: cooperar, esclarecer e permitir que a investigação decorra com total serenidade e normalidade institucional”.

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