Os dois indivíduos vão aguardar a extradição em prisão preventiva.
Os dois indivíduos vão aguardar a extradição em prisão preventiva. Foto: Reinaldo Rodrigues

PJ prende em Portugal dois brasileiros com mandados de detenção internacional

Um dos indivíduos é acusado de homicídio e outro por assalto à mão armada. Ambos estão com a situação documental regularizada.
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A Polícia Judiciária (PJ) prendeu em Portugal dois cidadãos brasileiros com mandados de detenção internacional esta semana. Os casos foram tornados públicos esta sexta-feira, em comunicado enviado às redações.

Um dos procurados é suspeito de homicídio, enquanto o outro é suspeito de roubo à mão armada. Em ambas as situações, os imigrantes estão com a situação documental regularizada em Portugal.

A detenção do indivíduo com mandado por homicídio aconteceu na quinta-feira, 21 de agosto, em Lisboa. O suspeito tem 31 anos e é procurado por um crime que aconteceu no ano de 2015, no estado de Goiás. De acordo com a PJ, o homicídio aconteceu na via pública, com recurso a arma de fogo. O mandado internacional foi emitido este mês de agosto, refere a Judiciária.

O indivíduo vive em Portugal há cerca de nove anos, com a situação documental regularizada e a trabalhar como motorista. Ainda segundo as autoridades, estabeleceu família, sendo casado com uma cidadã portuguesa e tem uma filha menor.

Apresentado em tribunal, foi determinada a prisão preventiva enquanto aguarda o processo de extradição para o Brasil. O crime pode ter uma pena de até 30 anos de prisão.

Roubo de 83 mil euros

A outra detenção realizada pela PJ esta semana aconteceu na quarta-feira, 20 de agosto. O indivíduo, também de 31 anos, é suspeito de praticar um assalto à mão armada em Embú das Artes, no estado de São Paulo. O mandado foi emitido no ano de 2017.

O crime aconteceu num caixa ATM de um supermercado, de onde foi levada a quantia de 83 mil euros (528 mil reais). O cidadão é ainda suspeito de roubar uma espingarda e três revólveres de ainda uma empresa de segurança e de transporte de valores, ambos os crimes ocorridos em 2017.

Foi no final daquele ano que o indivíduo mudou-se para Portugal, onde vive com a situação documental regularizada. Em tribunal, também foi aplicada a prisão preventiva até a conclusão dos trâmites de extradição para o Brasil.

amanda.lima@dn.pt

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