A Polícia Judiciária (PJ) estava a investigar o narcotraficante Rafael Gonçalves, abatido na via publica da Póvoa de Varzim com, pelo menos, cinco tiros à queima-roupa numa designada execução sumária característica de organizações criminosas altamente violentas.Uma das moradas conhecidas do cidadão brasileiro, Rafael Gonçalves, era no Algarve e o departamento de investigação criminal da PJ de Portimão já o tinha referenciado num inquérito que tinha em curso. De acordo com fontes que estão a acompanhar este processo, Rafael Gonçalves tinha usado já o seu passaporte numa situação que estas mesmas fontes não quiseram aprofundar..O que disse o promotor brasileiro que combate o PCC sobre a presença do grupo criminoso em Portugal?. Ainda assim, foi possível saber que o narcotraficante é suspeito de pertencer a uma fação do Primeiro Comando da Capital (PCC) e terá entrado apenas "a alguns meses" no nosso país.O facto de que não haverá registo de entrada, leva as autoridades a suspeitar de que poderá ter entrado por via terrestre. Não haverá também registo de autorização de residência nem de um pedido para a obter.Rafael Gonçalves é alvo de um mandado de detenção no Brasil, por um homicídio que cometeu naquele país, mas esta informação não foi inserida no sistema de alerta da Interpol, o que permitiria á PJ ter logo procedido à sua captura..Crescimento do PCC em Portugal já passa pelo recrutamento de presos portugueses. Nascido em novembro de 1989. já foi detido por tráfico de droga e crimes violentos no Brasil. Numa das detenções, noticiada pela imprensa local, com apenas 24 anos, já era apelidado de "velho conhecido" da polícia.Conforme o DN já tinha noticiado, o homicídio na Póvoa estará relacionado com o tráfico de droga e poderá ter-se tratado de um ajuste de contas dentro de uma organização criminosa ligada ao tráfico naquela região, a norte do Porto.