O cidadão luso-brasileiro detido na manhã desta terça-feira (21 de outubro) está "fortemente indiciado por ter difundido nas redes sociais uma publicação na qual incita à violência contra um grupo de pessoas de nacionalidade estrangeira", explicou a Polícia Judiciária.Bruno Silva tinha, em setembro, divulgado na rede social X (antigo Twitter) comentários de apologia neonazi.Numa outra publicação oferecia um "apartamento no centro de Lisboa a quem realizasse um massacre e exterminasse determinados cidadãos estrangeiros e um bónus adicional de 100 mil euros a quem atentasse contra a vida de uma jornalista brasileira que trabalha em Portugal".A jornalista em causa é Stefani Costa que terá recebido meses antes imagens de Bruno Silva a segurar armas. A profissional apresentou queixa no Ministério Público e o processo decorre no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.A PJ refere no seu comunicado que a "referida publicação tornou-se viral, com enorme repercussão e alarme social, afetando gravemente o sentimento de tranquilidade, de segurança e da paz pública, gerando a indignação e o repúdio em vários quadrantes".Refira-se que Bruno Silva tem antecedentes criminais por crimes de discriminação e incitamento ao ódios e à violência, tendo sido apreendidos "vastos elementos de prova relativos ao seu radicalismo ideológico".Vai ser presente amanhã (quarta-feira, 22 de outubro) à autoridade judiciária para aplicação das medidas de coação. .Neonazi Mário Machado acusado de incitamento ao ódio e violência contra mulheres de esquerda