Passageiro com passaporte diplomático detido com 140 mil doses individuais de cocaína no aeroporto
A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu cerca de 140 mil doses individuais de cocaína no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
Segundo comunicado da PJ, a droga foi transportada para Lisboa, a partir de um país africano, acondicionada em blocos no interior de uma mala de mão. Esta era transportada por um cidadão “portador de passaporte diplomático” de 64 anos.
O homem detido foi presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Este é mais um caso de suspeita de tráfico de droga por parte de altas individualidades africanas.
A PJ não revelou a nacionalidade ou país de origem do homem, mas nas últimas semanas regstaram-se mais dois casos com individualidades guineenses.
Preventiva para deputado guineense apanhado com 13 quilos de cocaína
Aliás, esta sexta-feira, fonte judicial disse à agência Lusa que o deputado guineense Manuel Irénio Nascimento Lopes, que foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína, ficou em prisão preventia.
Segundo a mesma fonte, o arguido foi presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, que decretou a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva.
O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.
Antes deste, o procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido em 21 de abril "em flagrante delito" na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.