O Ministério Público abriu uma investigação ao incêndio num lar da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, avança esta quarta-feira, 20 de agosto, a RTP. Seis pessoas morreram e 25 ficaram feridas, das quais cinco em estado grave, no incêndio que deflagrou na madrugada do passado sábado. Além do inquérito da Procuradoria-Geral da República, também o Instituto da Segurança Social abriu um processo de averiguação a este incêndio que ocorreu no lar Bom Samaritano, onde residiam 89 idosos. Adérito Gomes, provedor da instituição, referiu que o incêndio terá começado num "colchão anti escaras", num quarto com três utentes, que acabaram por morrer. Outros três, devido à inalação de fumo e a problemas respiratórios, também não conseguiram resistir.O provedor da instituição confirmou à Lusa que o alarme não soou com base na informação transmitida pelas funcionárias, e garantiu que os extintores do local estavam a funcionar e foram carregados nos prazos previstos e obrigatórios.Adiantou que, pelas câmaras de vigilância do lar, foi possível perceber que as colaboradoras fizeram a ronda 10 minutos antes de começar a “sair fumo por baixo da porta do quarto”.Num período de “20 segundos”, segundo Adérito Gomes, o corredor ficou completamente cheio de fumo e foi aí que as funcionárias pediram ajuda.Citada pela RTP, fonte do Instituto da Segurança Social disse que "o estabelecimento cumpria o plano de segurança de acordo com as disposições legais" e que "dez minutos antes tinha sido efetuada uma visita aos quartos".Com Lusa.Incêndio no lar em Mirandela. 20 idosos já tiveram alta hospitalar.Segurança Social abre processo de averiguação ao fogo no lar da Misericórdia de Mirandela que fez seis mortos