O Ministério Público instaurou um processo de inquérito a Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica, na sequência das declarações, numa entrevista ao canal de televisão Now, em que acusou o líder da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, de o ter aliciado para que Nuno Lobo não se candidatasse às eleições para a FPF.A informação foi confirmada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao jornal Observador, que referiu que o processo teve origem numa queixa contra o ex-presidente e provável candidato às eleições do Benfica marcadas para 25 de outubro, sendo que a queixa visa alegados crimes de "difamação e denúncia caluniosa”."Pedro Proença chegou a aliciar-me para determinado candidato [Nuno Lobo] não se candidatar [à FPF]. Tinha 15 mil euros de ordenado, carro e quando fosse para a UEFA, ele [Nuno Lobo] é que ficava como presidente. O que lhe disse? Vou ver", afirmou na altura Vieira, na entrevista ao canal Now. Proença respondeu através de um comunicado no site oficial da FPF: "A Federação Portuguesa de Futebol, e o seu Presidente, mesmo considerando e entendendo atuais contextos eleitorais, não admite que os seus nomes e a sua credibilidade sejam, sob qualquer pretexto, colocados em causa. Em conformidade com o exposto, a Federação Portuguesa de Futebol e o seu Presidente reservam-se ao direito de utilizar todos os meios legais disponíveis para defender o seu bom-nome, credibilidade e honorabilidade sempre que os mesmos sejam colocados em causa." .João Varandas Fernandes: "Se Luís Filipe Vieira voltasse, iria com certeza apoiá-lo"