Ministro da Educação esteve no arranque do ano letivo em Mem-Martins
Ministro da Educação esteve no arranque do ano letivo em Mem-MartinsTIAGO PETINGA/LUSA

Ministro admite que não há números oficiais sobre alunos sem aulas, mas fala em arranque tranquilo nas escolas

Fernando Alexandre garantiu que a “grande maioria” das escolas tem todos os professores colocados e que os casos de ausência de docentes "são residuais".
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O ano letivo arrancou esta quinta-feira (11) em várias escolas do país sem dados oficiais sobre o número de alunos ainda sem todas as disciplinas asseguradas. O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, garantiu, no entanto, que a “grande maioria” das escolas tem todos os professores colocados e descreveu o regresso às aulas como “tranquilo”.

O sistema de recolha de informação está a ser reformulado. Só quando estiver certificado é que publicaremos números concretos”, afirmou o governante, em Mem-Martins, Sintra, durante a cerimónia de abertura do ano letivo na Escola Básica Ferreira de Castro.

Naquele estabelecimento, apenas falta preencher um horário completo, um exemplo que, segundo o ministro, mostra que os casos de ausência de docentes são residuais. “Na grande maioria das escolas, esse problema não existe e quando existe é pontual (...) Quando se lançam números sem explicação, está-se a prejudicar a imagem da escola pública”, criticou, referindo-se às estimativas divulgadas por sindicatos.

Fernando Alexandre reconheceu que Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve continuam a ser as regiões mais carenciadas em termos de recrutamento, mas defendeu que o arranque decorre sem sobressaltos, em citações recolhidas pela agência Lusa: “Queremos professores dentro da sala de aula, focados na sua missão, e não na rua em manifestações.”

O ministro também respondeu às críticas sobre a falta de mediadores linguísticos e culturais, fundamentais para integrar alunos estrangeiros, explicando que os atrasos resultam de questões burocráticas. Fernando Alexandre garantiu que os concursos estão em andamento e que os profissionais deverão estar colocados “em breve”.

Quanto às medidas de apoio à fixação de docentes, Fernando Alexandre sublinhou que o novo regime de compensação para professores deslocados já está em vigor desde 1 de setembro, ainda que o diploma aguarde promulgação presidencial.

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