O Ministério Público anunciou esta segunda-feira o arquivamento do processo relativo à moradia de Espinho do primeiro-ministro Luís Montenegro. .O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto refere no despacho que arquivamento que a investigação não detetou qualquer violação da lei na reabilitação da casa de Montenegro, depois de terem sido reveladas suspeitas relativas a ilegalidades na atribuição de benefícios ficais no licenciamento da moradia. ."Os benefícios fiscais atribuídos ao particular tiveram suporte no reconhecimento administrativo dessa condição de beneficiário”, refere o despacho, que constata que a casa estava inserida numa "área de reabilitação"..Assim sendo, não há provas de “interferências ilícitas no processo”. .A investigação tinha sido aberta após uma denúncia anónima, segundo a qual Luís Montenegro teria obtido benefícios fiscais, à margem da lei, ao classificar as obras da sua casa iniciadas em 20216, em Espinho, como reabilitação urbana e não como nova construção.