Os manifestantes envergaram alguns cartazes com mensagens pró-Palestina.
Os manifestantes envergaram alguns cartazes com mensagens pró-Palestina.FOTO: António Cotrim / Lusa

Manifestantes pró-Palestina invadem auditório da Feira do Livro de Lisboa

Alguns jovens interromperam uma apresentação sobre os 40 anos de adesão à CEE, onde estava Paulo Rangel. "Não vamos parar até que a Palestina seja livre", garantiram.
Publicado a
Atualizado a

Um grupo de manifestantes pró-Palestina invadiu esta quarta-feira, dia 11 de junho, o auditório da Feira do Livro de Lisboa, onde estava Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, durante uma conferência sobre os 40 anos da adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE).

Em declarações à SIC Notícias, um dos manifestantes justificou a presença no local com o facto de Portugal estar a ser "cúmplice com o genocídio" que entende estar em curso na Palestina.

Envergando cartazes com mensagens como "Palestina livre" ou "UE culpada do genocídio", a manifestante referiu que "tanto o MNE como a UE são cúmplices do genocídio em Gaza". "Viemos aqui para culpabilizá-los das mortes, da fome, da miséria, pelo que está a acontecer em Gaza e dizer que não aceitamos este sistema que promove o colonialismo, o genocídio e a guerra. Vamos derrubar este sistema", disse.

A jovem dirigiu-se depois às "pessoas lá em casa": "O vosso silêncio é cúmplice do genocídio, levantem a voz e não vamos parar até que a Palestina seja livre."

Os manifestantes envergaram alguns cartazes com mensagens pró-Palestina.
Marcelo confrontado por ativista pró-palestina na Feira do Livro (veja o vídeo)
Os manifestantes envergaram alguns cartazes com mensagens pró-Palestina.
Rangel reafirma solução de dois Estados no encontro com PM da Palestina, que apela ao fim do inferno em Gaza

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt