A Polícia Judiciária (PJ) deteve no domingo (10 de agosto) um homem de 50 anos pela suspeita de ser o "presumível autor de quatro crimes de incêndio florestal". Os incêndios ocorreram na noite de sábado para domingo, em Melres – Gondomar, explica a PJ, em comunicado divulgado esta segunda-feira (11).A investigação criminal apurou que "os incêndios foram provocados através de chama direta com a utilização de um isqueiro, tendo o suspeito atuado sozinho"."A localidade tem uma grande mancha florestal e tem sido bastante fustigada por vários incêndios. A pronta intervenção dos bombeiros evitou a propagação das chamas, apesar do elevado perigo criado para a restante floresta e habitações circundantes", indicou a PJ.O detido, residente na região, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação..A Câmara Municipal de Trancoso lançou um apelo à população para reduzir o consumo de água, na sequência do "incêndio e da situação de grande calamidade" que o município está a enfrentar. Mais de 600 operacionais estão a combater as chamas que estão a aproximar-se de povoações.Em comunicado, divulgado nas redes sociais, a autarquia anunciou que suspendeu a rega dos espaços públicos. "Apelamos a toda a comunidade que reduza o consumo de água ao estritamente necessário, contribuindo para salvaguardar este recurso essencial ao combate. A colaboração de todos é fundamental", lê-se na nota. .O incêndio de Trancoso, no distrito da Guarda, continua a ser o que mais preocupa as autoridades, estando no terreno 636 operacionais a combater as chamas, apoiados por 217 viaturas, de acordo com a página da Proteção Civil. No local, estão ainda a operar oito meios aéreos. No distrito da Covilhã, 375 operacionais estão em Sobral de São Miguel apoiados por 116 viaturas e quatro meios aéreos.Já em Tabuaço, 125 operacionais foram destacados para o combate ao incêndio, tendo o apoio de 34 viaturas e oito meios aéreos, de acordo com a informação que consta da página da Proteção Civil..Brisa cria plano com recomendações aos condutores surpreendidos por incêndios.A Direção-Geral da Saúde (DGS) lançou um guia com recomendações nutricionais específicas para bombeiros, reforçando a importância de uma alimentação adequada face às exigências físicas e mentais, especialmente durante situações de emergência como o combate a incêndios.“Pelas exigências físicas e psicológicas associadas à sua atividade profissional, os bombeiros estão frequentemente expostos a contextos adversos e imprevisíveis”, o que requer “uma preparação física e mental sólida” e uma alimentação adequada, refere a DGS.Publicado pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da DGS, o Guia Prático apresenta, de uma forma simples, recomendações alimentares adaptadas aos períodos de maior exigência física, com especial enfoque no combate a incêndios florestais.“Estas recomendações têm como objetivo garantir que os bombeiros apresentam um adequado estado de hidratação, uma ingestão energética adequada por via da ingestão regular de hidratos de carbono de rápida absorção e ao mesmo tempo uma reduzida ingestão de gorduras”, lê-se no guia que pode ser consultado no ‘site’ da DGS. . A autoridade de saúde aconselha uma ingestão proteica adequada ao longo do dia, que deve ser reforçada em situações de combate a incêndio prolongadas, e beber água sempre que possível, evitando bebidas que promovem a desidratação.Recomenda também o consumo de “bebidas/géis para desportistas, de modo a assegurar uma adequada hidratação e equilíbrio eletrolítico”.Consumir alimentos ricos em hidratos de carbono (pão, cereais, fruta), de forma a assegurar as necessidades energéticas, também faz parte das recomendações.A DGS sublinha eu que estas recomendações são destinadas especificamente para proporcionar “um adequado desempenho em situações de ‘stress’ físico e psicológico, não sendo por isso recomendações que devam ser seguidas diariamente”.O guia inclui igualmente orientações destinadas às corporações de bombeiros, instituições e estabelecimentos de restauração que fornecem refeições a estes profissionais, de forma a assegurar que a alimentação constitui um apoio efetivo à sua missão.“Uma alimentação ajustada às necessidades específicas destes momentos é essencial para manter a resistência física, a capacidade funcional e para promover uma recuperação eficaz após esforços intensos, contribuindo também para reduzir o risco de fadiga e lesões. Garantir um consumo alimentar adequado, durante e após as ocorrências, é por isso fundamental”, salienta a DGS.Lusa.O incêndio de Trancoso, no distrito da Guarda, fez seis feridos ligeiros, entre os quais três bombeiros, disse à Lusa fonte do Comando Sub-Regional das Beiras e Serra da Estrela.Ainda segundo a Proteção Civil, 11 pessoas foram assistidas no local, devido à inalação de fumo..O incêndio de Trancoso, no distrito da Guarda, é o que mais preocupa as autoridades, com mais de 600 operacionais no terreno. O comandante da Proteção Civil, Carlos Silva, afirmou nesta manhã de segunda-feira, 11 de agosto, que o flanco esquerdo deste incêndio está ainda por dominar. "Neste momento preocupam-nos duas situações em especifico em que o incêndio dirige-se para quatro povoações, para Palhais e Reboleiro e para Aldeia Nova e Aldeia Velha", disse o responsável da Proteção Civil em declarações à RTP, prevendo um dia de "muito trabalho" para os operacionais que estão no terreno.De acordo com Carlos Silva, a área ardida, até ao momento, é de "cerca de oito mil hectares"."Esperamos que até à hora de almoço consigamos tentar reduzir as duas frentes porque vão entrar numa zona agrícola, uma zona com habitações", adiantou o comandante da Proteção Civil. .A reativação do incêndio na serra do Alvão entrou esta segunda-feira, 11 de agosto, em fase de resolução às 04:24 depois de, no domingo, ter ameaçado várias aldeias, em Vila Real, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).Este fogo começou no dia 2 (sábado), em Sirarelhos, entrou em fase de resolução na quarta-feira, esteve em conclusão e depois teve uma reativação no sábado à noite, pelas 21:00.Na tarde de domingo, as chamas desceram da serra do Alvão e colocaram em risco as aldeias de Muas, Relva, Borbela, Agarez e ainda a vila de Lordelo.Perante a dimensão do fogo, o presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, pediu no domingo à noite um reforço dos meios disponíveis para o combate.De acordo com a ANEPC, o incêndio entrou em fase de resolução às 04:24 e pelas 06:30 estavam ainda mobilizados para esta ocorrência 357 operacionais, apoiados por 119 viaturas.A serra do Alvão espalha-se por Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, e, no espaço de uma semana, já ardeu área dos quatro concelhos, em três incêndios diferentes (Sirarelhos, Pinduradouro e Alvadia), que se traduziram numa área ardida superior, no total, a 4.000 hectares.Lusa.Há três incêndios ativos na manhã desta segunda-feira, 11 de agosto, que estão a ser combatidos por mais de mil operacionais, segundo o site da Proteção Civil. O incêndio de Trancoso, no distrito da Guarda, é o que mobiliza mais meios, com 633 operacionais, apoiados por 225 viaturas.Já no distrito da Covilhã, 415 operacionais combatem as chamas em Sobral de São Miguel, estando no terreno mais de 100 viaturas. Em Tabuaço, estão no terreno um meio aéreo e 78 operacionais, com o apoio de 28 viaturas. .Cerca de 120 municípios do interior Norte e centro do país e da região do Algarve estão esta segunda-feira (11 de agosto) em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).Estão sob risco máximo de incêndio todos os concelhos dos distritos de Bragança e Guarda e a maioria dos de Viseu e Castelo Branco.Também em risco máximo estão dezenas de municípios dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro.Em risco muito elevado estão cerca de 50 concelhos nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria, Lisboa, Castelo Branco, Portalegre, Beja e Faro.O IPMA colocou em risco elevado quase toda a região do Alentejo e outros cerca de 30 municípios nos distritos de Faro, Lisboa, Setúbal, Coimbra, Leiria, Aveiro, Porto e Braga.Sob risco moderado estão dezenas de municípios, quase todos no litoral do país, nos distritos de Lisboa, Aveiro e Porto.O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo este último emitido quando as condições meteorológicas, como calor extremo e baixa humidade, aumentam significativamente o perigo de ignição e propagação de incêndios.Portugal está em situação de alerta até quarta-feira (13 de agosto), devido ao risco de incêndio florestal. .Previstos 43ºC para Beja e ÉvoraO IPMA prevê para hoje uma pequena descida de temperatura nas regiões Norte e Centro e uma pequena subida na região Sul.O tempo vai permanecer quente, com céu pouco nublado ou limpo, e o IPMA mantém a previsão de poeiras em suspensão, devido à massa de ar quente do Norte de África que atravessa o território continental.As temperaturas mínimas vão variar entre os 15º (graus Celsius), em Viana do Castelo e Braga, e os 25º (Portalegre) e as máximas entre os 25º (Viana do Castelo) e os 43º (Beja e Évora).3Lusa.Bom dia,Acompanhe aqui a atualização sobre os incêndios num dia em que se prevê que as temperaturas ultrapassem os 40º C no Alentejo.O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou esta segunda-feira, 11 de agosto, 12 distritos do continente sob aviso laranja, o segundo mais grave, por causa do calor, a maioria até ao final do dia de terça-feira.Segundo o IPMA, o aviso laranja vai estar ativo até às 18:00 de terça-feira em Vila Real, Castelo Branco, Santarém e Lisboa, por causa da persistência de valores muito elevados da temperatura máxima, estendendo-se até às 23:00 no distrito de Viseu.Já nos distritos de Bragança, Guarda, Portalegre, Évora, Beja, Setúbal e Faro mantém-se ativo até às 24:00 de terça-feira.Sob aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, estão até às 18:00 de terça-feira os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria. . O Governo renovou a situação de alerta no país até quarta-feira, dia 13 de agosto, devido ao risco de incêndio florestal.A renovação da situação de alerta tem como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas.Entre as medidas em vigor estão a proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.A situação de alerta implica também a proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.O IPMA prevê para hoje uma pequena descida de temperatura nas regiões Norte e Centro e uma pequena subida na região Sul.As temperaturas mínimas vão variar entre os 15º (graus Celsius), em Viana do Castelo e Braga, e os 25º, em Portalegre, e as máximas entre os 25º (Viana do Castelo) e os 43º (Beja e Évora).DN/Lusa .Doze distritos sob aviso laranja por causa do calor.DGS reforça recomendações com a saúde na onda de calor