Federação de dadores volta a apelar à doação de sangue face à diminuição de reservas
Artur Machado / Global Imagens

Federação de dadores volta a apelar à doação de sangue face à diminuição de reservas

Face à diminuição das reservas, nomeadamente de O+, a Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue apela a todas pessoas saudáveis a contribuir para a saúde de "milhares de doentes”
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 A Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) insistiu esta terça-feira, 11 de novembro, no apelo à população para a doação de sangue para fazer face à diminuição das reservas abaixo do normal nos hospitais, nomeadamente de O+.

“Para fazer face a esta demanda e dado a diminuição das reservas de sangue nomeadamente do 0+, apelamos a todas as pessoas saudáveis que é muito importante contribuir com a sua dádiva para o bem-estar e saúde dos milhares de doentes que dela necessitam”, refere o presidente da FEPODABES, em comunicado.

Alberto Mota lembra que a necessidade de sangue é uma constante nos hospitais, já que os doentes oncológicos, os que são submetidos às mais diversas cirurgias ou aqueles que são vítimas de acidentes recorrem muitas vezes à transfusão sanguínea.

“As pessoas, infelizmente, cada vez doam menos e os dadores regulares, são gerações que estão a envelhecer, que já não podem dar sangue a partir dos 65 anos e, portanto, isto é uma luta diária para que os mais jovens venham a doar sangue", refere.

Na nota, a Federação recorda que o processo de recolha de sangue é um procedimento rápido (cerca de 30 minutos), e pode ajudar a salvar várias pessoas, já que uma única unidade de sangue pode servir para ajudar até três pessoas.

Todos os cidadãos com mais de 18 anos, que tenham mais de 50kg e que sejam saudáveis podem dar sangue. Esse gesto simples contribui para salvar muitas vidas”, apela Alberto Mota.

Segundo um relatório do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), de novembro, Portugal registou em 2024 uma nova redução de dadores de sangue, totalizando quase menos 10 mil em relação a 2017, e voltando a níveis próximos do período pré-pandemia.

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