O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) acionou um plano de contingência e reforçou as reservas de sangue dos hospitais que deram resposta às vítimas do acidente de quarta-feira no elevador das Glória, em Lisboa.Numa nota enviada na quarta-feira à noite à Lusa, o IPST diz que tem estado a acompanhar a situação das reservas de sangue dos hospitais que deram resposta às vítimas do acidente, que provocou 15 mortos e 23 feridos, para garantir resposta a todas as necessidades que surjam.Até ao momento, o IPST refere que as existências em sangue e componentes sanguíneos satisfazem as necessidades.Em declarações à SIC Notícias na quarta-feira à noite, João Oliveira, diretor da Polícia Judiciária (PJ) de Lisboa e Vale do Tejo, adiantou que há mais do que cinco pessoas em estado grave, sem detalhar o número em concreto, bem como do número de pessoas em estado crítico.O responsável adiantou ainda que os feridos estão distribuídos pelos hospitais de São José, Santa Maria, São Francisco Xavier, Cascais e Amadora-Sintra.O elevador da Glória, que descarrilou ao final da tarde de quarta-feira, na Calçada da Glória, em Lisboa, é gerido pela Carris.O ascensor liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.Na sequência do acidente, a Câmara de Lisboa decretou três dias de luto na cidade e o Governo um dia de luto nacional, que se assinala hoje..15 mortos e 23 feridos no descarrilamento do elevador da Glória. "Lisboa está de luto", diz Moedas.Conheça a empresa que fazia a manutenção do elevador da Glória. Carris paga mais de um milhão de euros