Os estudantes guineenses cuja entrada em Portugal tinha sido recusada e que, por isso, estavam retidos no aeroporto de Lisboa, já tiveram autorização para entrar no país. Apenas um cidadão se mantém retido.Segundo informou a PSP em comunicado esta terça-feira, 2 de setembro, a análise dos processos foi concluída tendo sido "possível confirmar que os cidadãos em causa se encontram inscritos em instituições de ensino superior portuguesas". Segundo esta nota, a PSP só teve acesso a esta informação depois dos pedidos de reapreciação."Considerando a verificação dos requisitos exigidos pela legislação em vigor, a decisão de recusa de entrada foi revogada em todos os casos em que se confirmou o cumprimento integral das condições aplicáveis", diz a PSP.Apenas num caso "não estavam reunidos os pressupostos legais necessários", pelo que esse cidadão não teve autorização de entrada no país.Na segunda-feira, a PSP informou que a recusa da entrada em Portugal dos estudantes guineenses que se encontravam no aeroporto de Lisboa se deveu à falta de provas de que o seu objetivo era estudar, bem como de meios de subsistência.Eliseu Sambú, coordenador do departamento de comunicação da Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa (AEGBL), que desde quinta-feira acompanhou estes estudantes guineenses, tinha dito à Lusa que os estudantes têm visto de estudantes e os seus nomes constam das listas de colocados no ensino superior público em Portugal.Na noite de segunda-feira, a AEGBL anunciou que mais de 30 estudantes dos 41 que se encontravam retidos já estavam em liberdade. .Nesse mesmo dia, a PSP referia a existência de 34 casos. No comunicado desta terça-feira, esta força policial não indica o número de cidadãos que tiveram autorização de entrada no país. .Estudantes guineenses retidos no aeroporto de Lisboa ameaçados de repatriamento até sexta-feira