A empresa de manutenção do Elevador da Glória, a MNTC – Serviços Técnicos de Engenharia, Lda, reagiu ontem à noite através do seu advogado ao descarrilamento da passada quarta-feira. Em nota enviada à agência Lusa, o advogado Ricardo Serrano Vieira diz que “qualquer conclusão nesta fase seria prematura, mas aquilo que podemos confirmar é que o Elevador da Glória foi alvo de uma inspeção na manhã de quarta-feira [03 de setembro], tendo nessa ocasião sido considerado em condições adequadas de funcionamento”.O mesmo comunicado diz que "este é um momento de grande dor e consternação, pelo que a MNTC se encontra, desde o primeiro momento, a colaborar com as autoridades, para que as causas do acidente sejam rapidamente determinadas e assim dar também uma resposta às famílias das vítimas, às quais expresso as mais sentidas condolências”.Acompanhe todas as notícias do DN sobre o acidente.. Ontem, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) divulgou o primeiro relatório sobre o acidente do elevador da Glória. Nesta análise preliminar, o GPIAAF confirma que o plano de manutenção estava em dia, com uma inspeção visual realizada ainda na manhã do acidente. O acidente aconteceu devido à rutura de um cabo, mas numa zona em que "não era acessível a inspeção sem desmontagem" do veículo. O cabo rompido, confirma o GPIAAF, "estava dentro da vida útil", com mais 263 dias até à sua substituição. O sistema de emergência cortou a energia conforme previsto, mas não foi suficiente para imobilizar o veículo. .A cronologia do descarrilamento do elevador da Glória, segundo o GPIAAF