"Denunciar o atual estado de degradação”. Utentes promovem semana de protestos sobre transportes públicos
Foto: PAULO SPRANGER

"Denunciar o atual estado de degradação”. Utentes promovem semana de protestos sobre transportes públicos

Ações do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos pretendem alertar para "falta de comboios, de autocarros, de metro, de barcos e de ascensores”, bem como a ausência de investimento.
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O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) promove esta semana ações em diversas cidades para chamar a atenção para as dificuldades de quem anda de transportes públicos e para a falta de investimento nesta área.

Em declarações à Lusa, Miguel Rato, que pertence à Comissão de Utentes da Linha de Sintra, explicou que as ações se focam exclusivamente nos transportes públicos e vão desde zonas urbanas e suburbanas, passando também pelo interior, como o protesto que farão em Mértola, no distrito de Beja.

“Tem que ver com as diferentes necessidades que cada população sente nos diferentes locais”, disse Miguel Rato, acrescentando: “é sempre uma questão de opção política, ao longo destes anos”.

De acordo com as ações previstas, esta segunda-feira (17 de novembro) os elementos do MUSP estão de manhã no Cais Fluvial de Cacilhas, em Almada, a distribuir documentos e, à tarde, pelas 17:00, terão uma ação idêntica na estação de comboios de Campanhã, no Porto.

Na terça-feira está prevista uma distribuição e colagem de comunicados na estação de comboios de Sintra, entre as 05:00 e 07:00, na quarta-feira uma distribuição de documentos na estação metro de Odivelas (07:00) e, na quinta-feira, o MUSP vai estar em Mértola (Beja), onde decorrerá uma tribuna pública, pelas 18:00.

O último dia da semana de protestos organizada pelo MUSP é na sexta-feira, altura em que os elementos do movimento estarão a distribuir documento na estação do metro – D. João I, em Vila Nova de Gaia, pelas 17:00.

O movimento lembra que estas ações servem para “denunciar o atual estado de degradação e ausência de resposta por parte dos sucessivos governos” no que se refere à mobilidade e oferta de transportes públicos.

Considera ainda que os problemas vividos diariamente pelos utentes passam pela “falta de comboios, de autocarros, de metro, de barcos e, mais recentemente, de ascensores”, criticando a “falta de investimento, opção política e vontade” dos sucessivos governos.

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