Foram constituídos arguidos e libertados os dois homens de nacionalidade espanhola identificado esta terça-feira à tarde pela GNR, junto à fronteira com Espanha no Algarve, suspeitos de terem estado envolvido no choque entre uma narcolancha e uma embarcação da GNR que matou o cabo Pedro Manata e Silva e feriu outros três militares.De acordo com o JN, as autoridades entenderam que, nesta fase da investigação, não existem indícios suficientemente fortes de que tenham estado envolvidos no incidente ocorrido na noite de segunda-feira no Rio Guadiana, perto de Alcoutim, o que justifica a não detenção. Ainda assim, ficaram ambos com Termo de Identidade e Residência, medida inerente à constituição de arguido.Os dois homens foram detidos em Castro Marim, perto da fronteira com Espanha, a cerca de 30 quilómetros do local onde ocorreu o abalroamento da embarcação da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (UCCF) da GNR por parte de uma lancha suspeita de transportar droga. Após a colisão, os traficantes embateram numa margem do rio e fugiram enquanto a lancha ardia. .Detidos dois suspeitos de matar militar da GNR após abalroamento com lancha no rio Guadiana. Os dois homens agora constituídos arguidos foram encontrados por elementos da Guarda a meio da tarde desta terça-feira, 28 de outubro, sendo que um deles tentou desfazer-se de um saco com mais de 50 mil euros em dinheiro, entretanto recuperado pela GNR, e o outro foi encontrado no interior de um carro de matrícula espanhola enquanto esperava pelo primeiro para que ambos seguissem para Espanha.Os dois suspeitos, referenciados por tráfico de droga, foram identificados e entregues à Polícia Judiciária (PJ). Admite-se a existência de mais suspeitos, ainda em fuga.Os militares do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão, da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, foram acionados na sequência de um alerta sobre uma embarcação de alta velocidade que se encontrava no rio Guadiana, com o objetivo de proceder à sua localização e abordagem..Militar da GNR morre em colisão com lancha no Guadiana. Ministra garante "compromisso solene" do Governo para apanhar autores do crime . Durante a intervenção, a embarcação da GNR foi abalroada pela lancha rápida.A investigação está a cargo da Polícia Judiciária, segundo a GNR, que acionou o apoio psicológico da Guarda para acompanhamento dos militares envolvidos e respetivas famílias.