Cinco dos 12 arguidos detidos por vários crimes ficam em prisão preventiva
Cinco dos 12 arguidos detidos e interrogados judicialmente na sexta-feira por associação criminosa, roubo, furto, recetação, tráfico e mediação de armas, entre outros crimes, ficaram em prisão preventiva, divulgou hoje o Ministério Público.
Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), cinco dos arguidos ficaram em prisão preventiva e, os demais, sujeitos às medidas de obrigação de apresentação diária à autoridade policial da área das suas residências e de proibição de contactos com os outros arguidos.
Segundo os "fortes indícios recolhidos" pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra e pela PJ, dois dos arguidos, em data anterior a 25 de janeiro de 2016, criaram um grupo organizado para se dedicar à prática de crimes contra o património, ao qual aderiram posteriormente os demais arguidos.
No âmbito da atividade organizada, os arguidos, que atuaram na área da grande Lisboa e na margem sul, até ao passado dia 06, praticaram diversos assaltos a automóveis, casas de residência e estabelecimentos comerciais.
No mesmo período, os arguidos abordaram ainda diferentes pessoas, especialmente vulneráveis, designadamente em razão da idade avançada, às quais, usando de violência ou ameaças, desapossaram dos pertences que tinham na sua posse.
De acordo com a PGDL, foram realizadas buscas que levaram à apreensão de um "enorme acervo" de objectos provenientes dos crimes, assim como de outros usados na prática daqueles, entre os quais armas e munições de diferentes características e calibres.
Na posse de um dos arguidos foi ainda encontrada e apreendida droga.
Os arguidos estão indiciados dos crimes de associação criminosa, roubo qualificado, furto qualificado, tráfico de estupefacientes, recetação, tráfico e mediação de armas, detenção de arma proibida e falsificação de documento, prosseguindo a investigação.