O secretário-geral da CGTP disse esta segunda-feira, 17 de novembro, não ter recebido qualquer nova proposta do Governo sobre a reforma à legislação laboral e não se compromete em prolongar a greve geral convocada para 11 de dezembro para dois dias."Aquilo que temos que assumir é a construção de uma grande greve geral para o dia 11 [de dezembro]", afirmou o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, em declarações aos jornalistas, quando questionado sobre se a CGTP admitia prolongar a greve geral de um para dois dias, tal como admitido pelo secretário-geral da UGT.Tiago Oliveira acrescentou ainda que a CGTP irá "sempre" estudar e avaliar novas formas de luta para "derrotar o pacote laboral", mas não se comprometendo com um eventual prolongamento da greve geral.As declarações foram transmitidas aos jornalistas minutos antes de a CGTP entregar o pré-aviso de greve geral para 11 de dezembro no Ministério do Trabalho, em Lisboa.O secretário-geral da CGTP rejeitou as críticas que têm vindo a ser feitas pela ministra do Trabalho, referindo que a central sindical "está em todas as reuniões para as quais é convocada" e que se apresenta para "discutir e avaliar tudo o que o Governo" coloca em cima da mesa.Questionado sobre se a CGTP recebeu a nova proposta apresentada pelo executivo à UGT, Tiago Oliveira diz não ter recebido o documento."A única proposta que está em cima da mesa foi a primeira que o Governo apresentou em finais de julho", afirmou Tiago Oliveira, lamentando ainda que o executivo não tenha acolhido nenhuma proposta apresentada pela central sindical..Médicos associam-se à greve geral contra o pacote laboral do Governo .UGT rejeita recuar e avança para greve geral a 11 de dezembro