Três apoiantes da Climáximo sentaram-se na meta final da Meia Maratona da EDP este domingo, 26 de outubro, para "denunciar o lavar do sangue que está nas mãos da indústria fóssil, com patrocínios a eventos sociais e desportivos". Estes ativistas acusam a EDP, que patrocina a Meia Maratona, de "tentar lavar a sua imagem através de um evento deportivo quando, na realidade, é uma empresa diretamente responsável pelas mortes e desalojamentos forçados frutos da crise climática que esta empresa provoca conscientemente". "Fim ao Fóssil até 2030!" e "3% do território ardido" foram algumas das mensagens que constavam nos cartazes que empunharam quando se sentaram no chão, junto à meta.De acordo com a porta-voz da ação, Matilde Alvim, citada num comunicado, esta ação pretende "denunciar a empresa EDP como culpada direta da crise climática e dos desastres a ela associados. Apesar de todo o greenwashing feito por esta empresa, é preciso sermos claros: a EDP continua a deter centrais de produção de eletricidade através de gás fóssil, impedindo uma transição justa.Emanuel Daoudi Dinday, da Tanzânia, e Cynthi Chepkwony, do Quénia, conquistaram o primeiro lugar na Meia Maratona de Lisboa, em homens e mulheres, respetivamente. O português Rui Pinto, do Sporting, chegou em quinto lugar ao Terreiro do Paço. Miguel Marques, do SC Braga, foi o segundo melhor representante nacional entre os cerca de 10 mil inscritos na prova, organizada pelo Maratona Clube de Portugal..Zablon Chumba e Abebech Bekele vencem Maratona de Lisboa