Incêndio em Mondim de Basto
Incêndio em Mondim de BastoFOTO: ESTELA SILVA/LUSA

Dominado fogo de Celorico de Basto que alastrou a Amarante. Reforço de meios em Vila Real e Mondim de Basto

As notícias sobre os incêndios em Portugal em permanente atualização pela equipa do DN.
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Dominado fogo de Celorico de Basto que alastrou a Amarante

O incêndio que deflagrou no sábado à noite em Celorico de Basto, distrito de Braga, e progrediu para Amarante, distrito do Porto, foi dado como dominado ao final da tarde de hoje, adiantou fonte da Proteção Civil.

Fonte do Comando Sub-regional de Tâmega e Sousa indicou à Lusa que o fogo que teve início no sábado em Arnóia, concelho de Celorico de Basto, está dominado, mantendo-se no local, pelas 21:30, 193 operacionais, apoiados por 70 viaturas.

A mesma fonte da Proteção Civil destacou ainda que estão ativos três incêndios no mesmo concelho do distrito de Braga.

Em Ribas, estão no local 60 operacionais, apoiados por 18 viaturas, enquanto duas ocorrências na freguesia de Caçarilhe e Infesta estão empenhados 69 operacionais e 21 viaturas.

Lusa

Reforço de meios no fogo de Vila Real e Mondim de Basto

A estratégia de combate ao incêndio que lavra desde sábado em Vila Real e Mondim de Basto vai passar por um reforço e reposicionamentos dos meios no terreno e um trabalho articulado entre os operacionais e as máquinas de rasto.

O comandante operacional de socorro (COS), Miguel David, fez pelas 20h00 de hoje um ponto de situação do fogo que começou em Vila Real e se estendeu, no domingo, para o concelho de Mondim de Basto, onde se mantém a frente “mais extensa” desta ocorrência.

O fogo tem três frentes ativas, estando a ceder aos meios de combate nas zonas de Gontães e de Mascoselo.

Segundo o comandante, no terreno estão a operar 542 operacionais, 174 veículos, quatro máquinas de rasto, prevendo-se um reforço de mais duas destas máquinas. Durante o dia estiveram a operar oito meios aéreos.

Miguel David, que é também comandante sub-regional de Viseu Lafões, disse que se espera um reforço de meios nas próximas horas e que a estratégia vai passar por um reposicionamento e um trabalho articulado máquinas de rasto e homens.

A dificultar o combate estão, segundo referiu, a orografia e as condições meteorológicas com alterações de vento muito significativas entre oeste.

Durante o dia foi necessário, segundo explicou, efetuar confinamento de pessoas (a quem foi pedido para ficar em casa) em Pardelhas e Ermelo, em Mondim de Basto, e Mascoselo (Vila Real).

“Em alguns casos para tranquilidade das populações e sensação de conforto por causa do fumo e de alguma projeções que ocorreram durante o incêndio”, explicou, adiantando que estas situações de confinamento já não se mantêm.

Referiu ainda que pessoas idosas e mais vulneráveis foram retiradas por equipas da GNR e por próprios familiares por cautela também por causa do “ambiente que está conspurcado por fumos e gases”.

“Não há, de momento, qualquer localidade afetada. Já houve situações durante o dia que foram acauteladas”, concretizou.

Durante o dia houve também necessidade de assistir nove pessoas e verificou-se a perda de um veículo de combate dos bombeiros, o que não causou qualquer ferimento nos operacionais.

Incêndio em Amarante dado como dominado

O incêndio que alastrou de Celorico de Basto até Amarante e que a meio da tarde estava com "média intensidade", foi entretanto dado como dominado.

Os meios aéreos já abandonaram a região, sendo que neste momento tudo aponta para 600 hectares de área ardida.

Autarca defende importância de "manter a vigilância" do fogo na Peneda-Gerês

O presidente da Câmara de Ponte da Barca defendeu hoje a importância de “manter a vigilância” do fogo que lavra no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) desde 26 de julho, e entrou hoje em fase de conclusão.

“Está tudo muito mais calmo. Mas fico sempre apreensivo, porque este fogo já deu mostras de causar algumas surpresas. É importante manter a vigilância nos próximos dias”, observou Augusto Marinho, em declarações à Lusa.

O autarca de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, manifestou-se “confiante” no combate ao fogo, porque “a população está vigilante e as autoridades estão no terreno”.

Lusa

IP4 reabriu ao trânsito em Vila Real

O Itinerário Principal (IP4) reabriu ao trânsito pelas 19h15, entre os nós da Campeã e de Arrabães, depois de ter estado cortado por causa de um incêndio que lavra em Vila Real, segundo a GNR.

Devido à falta de visibilidade provocada pelo fumo intenso, o IP4 foi cortado nos dois sentidos, entre os nós de Campeã e Arrabães, numa zona onde lavra um incêndio que deflagrou sábado à noite em Sirarelhos, Vila Real.

Fonte da GNR disse à agência Lusa que a via está completamente circulável desde cerca das 19h15.

Este fogo que se estendeu ao concelho de Mondim de Basto, mobilizava pelas 19:00 cerca de 530 operacionais e mais de 170 viaturas.

Em Mondim de Basto continua cortada a Estrada Nacional 304, entre o Alto do Velão e Ermelo.

Lusa

77 ocorrências foram registadas esta segunda-feira

Bruno Borges, adjunto de operações do comando nacional de emergência da Proteção Civil, considerou hoje que tendo em conta que o estado de prontidão geral do dispositivo de combate a incêndios aumentou para nível três - o segundo mais gravoso -, recordou que existem várias proibições para “garantir a redução do número de ignições”, nomeadamente a circulação e permanência em espaços rurais, atividades agrícolas com maquinarias que produzam fogo ou faísca e fogo de artifício.

Neste momento, está ativo o plano municipal de Ponte da Barca, tendo os restantes sido já desativados.

No briefing da situação, Bruno Borges diz terem sido registadas 77 ocorrências, que “envolveram 1697 operacionais, 440 meios terrestres e 90 missões com meios aéreos”. Destas 77 ocorrências, 23 incêndios "tiveram início em período noturno”

A zona Norte continua a ter mais ocorrências, sendo os que apresentam “maior preocupação” os incêndios de Lourido (Celorico de Basto), Vila Franca (Arcos de Valdevez), Portela (Alto Minho) e Sirarelhos (Vila Real), no qual estão envolvidos "824 operacionais, 282 veículos e nove meios aéreos”.

“Entre as 17h30 e as 18h00 de hoje tiveram início oito novas ignições na sub-região do Tâmega e Sousa, com maior incidência em Celorico de Basto”, alertou, referindo ainda que a situação é preocupante também na localidade de Ribas, onde há "um reforço do teatro de operações”.

Heliportugal vai continuar a operar três helicópteros do Estado de combate aos fogos

A empresa Heliportugal, alvo de buscas em maio, vai continuar a operar os três helicópteros ligeiros do Estado de combate a incêndios rurais, apesar da suspensão da licença de trabalho aéreo, esclareceu hoje a Autoridade Nacional de Aviação Civil.

Em resposta enviada à Lusa, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) explicou que os três helicópteros ligeiros do Estado têm um enquadramento legal diferente das restantes, uma vez que estas aeronaves “são operadas ao abrigo de uma autorização especial, emitida pela ANAC [...], que estabelece as condições de atribuição de autorização especial às aeronaves de Estado”.

Neste momento, acrescentou a ANAC, “tal autorização especial que habilita a operação e manutenção de tais helicópteros do Estado permanece válida”, o que significa que a Heliportugal vai continuar a cumprir o contrato que tem com o Estado para operar os três helicópteros ligeiros.

A Heliportugal opera helicópteros ligeiros do Estado, que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.

Este esclarecimento surge na sequência da suspensão da licença de trabalho aéreo da Heliportugal, empresa que foi alvo de buscas em maio, por despacho publicado na passada quinta-feira, dia 31 de julho, em Diário da República.

A suspensão foi decidida pelo conselho de administração da ANAC, na sequência da suspensão do certificado de operador de trabalho aéreo, que aconteceu a 28 de março deste ano.

Na resposta enviada hoje à Lusa, a ANAC esclareceu que o certificado que foi suspenso é o “documento que atesta a capacidade técnica do operador para o exercício da atividade”.

No caso da Heliportugal, “existem ‘não conformidades’ em aberto relacionadas com os requisitos técnicos inerentes à manutenção da validade de tal certificação”, acrescentou a ANAC, sublinhando que a suspensão pode ser levantada se a empresa em questão resolver as “não conformidades”.

Lusa

Fogo de Celorico de Basto que alastrou a Amarante mantém frente ativa

O incêndio que deflagrou na noite de sábado em Celorico de Basto e que progrediu para Amarante mantém-se com uma frente ativa com "média intensidade", que abrange os dois concelhos.

O incêndio está a ser combatido por 286 operacionais, 97 viaturas, incluindo três máquinas de rasto, e dois meios aéreos.

Fogo afeta toda a freguesia de Pena Quintã e Vila Cova, em Vila Real

Um incêndio está a afetar praticamente toda a freguesia de Pena Quintã e Vila Cova, em Vila Real, sendo que as situações em Currais e Mascoselo já são preocupantes, segundo Adília Clemente, presidente desta união de freguesias.

Autarca revela que casa ardeu em Mondim de Basto

Uma casa foi atingida pelo fogo em Ermelo, Mondim de Basto, onde há três focos de incêndio que continuam a merecer a atenção dos operacionais, disse o presidente da Câmara Municipal.

“Em Ermelo, tivemos uma casa que foi alvo do incêndio e que é, até ao momento, a única habitação atingida no concelho”, afirmou Bruno Ferreira, que explicou que se trata de uma antiga casa florestal que foi transformada em casa de habitação e que “foi totalmente fustigada”.

O fogo que começou sábado em Sirarelhos, Vila Real, propagou-se para Mondim de Basto onde há três focos ativos, não ligados, “a precisar de bastante atenção”, nomeadamente em Pardelhas, Ermelo e Fervença.

O presidente da Câmara de Mondim de Basto referiu ainda que, em Pardelhas, o fogo “continua muito perto” da aldeia, enquanto em Fervença as “máquinas de rasto deram “uma grande ajuda ao combate”.

Ainda em Pardelhas, houve uma situação de falta de água potável, provavelmente pela utilização na prevenção ao incêndio, pelo que a autarquia já reforçou os depósitos da aldeia.

Neste concelho, mantém-se cortada ao trânsito a Estrada Nacional 304, que liga o Alto do Velão a Ermelo.

De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 17:15 estavam mobilizados para esta ocorrência cerca de 506 operacionais e 162 viaturas e oito meios aéreos.

Estão "por horas" as linhas de crédito com 90% a fundo perdido para ajudar setor turístico afetado pelos incêndios

O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, disse hoje que deve “estar por horas” a chegada de linhas de crédito para financiar a 90% de fundo perdido o setor turístico fustigado pelos incêndios há oito dias.

Em declarações à Lusa a propósito do impacto dos incêndios que deflagraram no Norte de Portugal e têm fustigado a região na última semana, Luís Pedro Martins alertou que há já prejuízos graves nas reservas de alojamento, restauração e atividades turísticas na natureza e que as linhas de crédito são essenciais para apoiar os operadores a resistir a esta tragédia.

“Sabemos que deve estar por horas. O senhor ministro da Economia e da Coesão [Manuel Castro Almeida] anunciou em Arouca na semana passada que elas [linhas de crédito] vão existir. No contacto que temos com o secretário de Estado do Turismo é nos dito que está mesmo, de facto, por horas para poder sair”, declarou presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP).

Segundo o presidente da TPNP, as “linhas de crédito vão poder permitir financiamentos até uma ordem de grandeza de cerca de 90% de fundo perdido”.

“Esperemos que possam diminuir este impacto negativo que estas empresas já estão a ter”, disse, recordando que esta tragédia acontece no “pico da operação que é o verão, altura em que a operação é mais forte”.

Luís Pedro Martins destacou que os operadores turísticos que operam na região do Norte fustigada pelos incêndios estão a registar cancelamentos das reservas no alojamento, restauração e atividades desde há oito dias e carecem de linhas de apoio.

“Estamos em contacto permanente com os autarcas, mas também com o secretário de Estado do Turismo e com o presidente do Turismo de Portugal e sabemos que estão a ser preparadas linhas de apoio, a exemplo do que aconteceu em anos anteriores, no setor do turismo”.

As linhas de apoio vão ajudar a diminuir este impacto negativo que o setor está a ter na operação turística, mas não vão ajudar a resolver o da destruição da natureza, alertou.

“Esse [impacto] infelizmente não se resolve com dinheiro e vai demorar mais tempo até que a própria natureza se possa voltar a reciclar e a devolver ao Norte este ativo tão importante como é toda esta diversidade que hoje está debaixo de ameaça”.

Em Arouca são 28 as empresas a fazer a sua operação turística como base na natureza. Essas empresas, em 2024, faturaram cerca de 15 milhões de euros, recordou.

Luis Pedro Martins refere que no alojamento estão a registar-se cancelamentos desde há uma semana.

“As pessoas quando vão para este tipo de experiências fazem reservas de alojamento, de restauração e os nossos associados já nos indicaram que há cancelamentos desde há uma semana”.

Felizmente não há nenhuma estrutura, com exceção dos Passadiços do Paiva, afetados, asseverou o presidente da TPNP.

Todavia, avisa que a operação turística está a ser muito afetada, porque os “turistas deixam de frequentar os locais onde veem nas notícias que estão em situações de incêndio grave.

“Só na região de Ponte da Barca arderam 7.550 hectares e no Parque Nacional da Peneda-Gerês 5.850 hectares, recordou o presidente da TPNP.

“É uma área muito grande e infelizmente, ao dia de hoje, também o Parque Natural do Alvão já está sob ameaça com um incêndio bastante grande. O Norte está a ser fustigado com os incêndios e a atividade turística também”, lamenta.

Luís Pedro Martins recordou que a natureza é um dos” principais ativos da região do Porto e Norte” e uma das “tendências mais fortes no turismo”.

Lusa

Veículo dos bombeiros de Alcochete ardeu no combate ao fogo em Vila Real

Uma viatura de combate a incêndios dos bombeiros de Alcochete ardeu hoje, sem feridos, durante o combate ao incêndio que começou sábado em Sirarelhos, Vila Real, disse fonte da Proteção Civil.

A equipa de cinco elementos proveniente de Alcochete estava a combater o fogo, não tendo conseguido retirar o veículo florestal de combate a incêndios que foi apanhado pelas chamas, tendo-se os bombeiros colocado a salvo.

De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estão mobilizados para esta ocorrência cerca de 456 operacionais e 150 viaturas e sete meios aéreos.

Três estradas principais com cortes em Viana do Castelo e Vila Real

A Estrada Nacional (EN) 301, no distrito de Viana do Castelo, e a EN304 e o Itinerário Principal (IP) 4, em Vila Real, estavam hoje, às 16h15, condicionados ao trânsito devido à ocorrência de incêndios rurais, avisou a GNR.

No distrito de Viana do Castelo, a circulação rodoviária está condicionada na EN301 nos dois sentidos, com corte de trânsito entre Extremo (concelho de Arcos de Valdevez) e Paredes de Coura, indicou a Guarda Nacional Republicana (GNR).

De acordo com a informação disponível no ponto de situação relativo às 16h15 de hoje, no distrito de Vila Real há condicionamentos à circulação rodoviária também nos dois sentidos da EN304, com corte entre Alto do Velão e Ermelo, no concelho de Mondim de Basto, e no IP4, junto à localidade de Arrabães.

Em comunicado, a GNR reforçou que a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades, através de uma atuação preventiva e de um esforço de patrulhamento nas áreas florestais.

Pelas 16:30, mais de 2.200 operacionais e cerca de 710 meios de transporte, inclusive 19 meios aéreos, combatiam 63 incêndios rurais em Portugal continental, com destaque para os fogos em Vila Real e Celorico de Basto (distrito de Braga), segundo a Proteção Civil.

De acordo com informação disponível no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio numa zona de mato em Vila Real, registado no sábado às 23:45 e que se mantém ativo, era o que mobilizava o maior número de meios de combate, com 456 operacionais, 150 meios terrestres e sete meios aéreos.

Destaca-se ainda o incêndio em Celorico de Basto, no distrito de Braga, que deflagrou no sábado pelas 18:00 e que se mantém ainda em curso, estando a ser combatido por 286 operacionais, apoiados por 97 veículos e dois meios aéreos, segundo a ANEPC.

Os fogos em Vila Real e em Celorico de Basto estavam, pelas 16h30 de hoje, nas ocorrências consideradas significativas, de acordo com a Proteção Civil, a que se juntam outros três incêndios rurais, inclusive um em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, que deflagrou no domingo ao início da noite e que continua ativo, estando a ser combatido por 57 operacionais, apoiados por 20 veículos.

Para a Proteção Civil, as ocorrências significativas são as que, cumulativamente, têm os critérios de: estado "em curso" (em evolução sem limitação de área) ou "em conclusão" (sem perigo de propagação), duração superior a três horas e mais de 15 meios de proteção e socorro envolvidos.

Portugal continental está desde domingo e até quinta-feira em situação de alerta, devido ao elevado risco de incêndio, anunciou no sábado a ministra da Administração Interna.

Os cinco distritos mais a norte de Portugal continental, designadamente Bragança, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Braga, estão hoje sob aviso vermelho, o mais elevado numa escala de três, devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O aviso vermelho vai prolongar-se até às 18h00 de terça-feira, quando será substituído por aviso laranja no caso de Vila Real e Bragança e amarelo nos restantes casos.

Os restantes distritos de Portugal continental apresentam já aviso laranja até às 18h00 de terça-feira, com exceção de Beja, que estará a amarelo, e de Faro, que volta a ser o único distrito do continente sem qualquer aviso.

Lusa

Incêndio em Mondim de Basto
Dois bombeiros e uma enfermeira gravemente feridos em colisão entre ambulância e camião na A28 (com vídeo)

Especialista alerta para má qualidade do ar nos próximos dias devido a incêndios, poeiras e calor

O especialista em qualidade do ar Francisco Ferreira alertou hoje para uma potencial má qualidade do ar nos próximos dias, devido ao calor, aos incêndios e a partículas transportadas do norte de África.

Em declarações à agência Lusa, o coordenador do Centro de Investigação para o Ambiente e Sustentabilidade (CENSE) da Universidade NOVA FCT considerou que, perante as previsões, deve haver um aumento de partículas no ar, de concentração de ozono, como já aconteceu no domingo em alguns locais do continente, e de compostos perigosos para a saúde devido aos incêndios.

Os incêndios rurais emitem uma “mistura de compostos perigosos para a saúde”, que podem ir de partículas respiráveis (PM10) a partículas finas (PM2,5), de óxidos de azoto a hidrocarbonetos aromáticos, entre outros.

“As partículas finas emitidas pelos incêndios rurais são o poluente atmosférico de maior preocupação para a saúde pública, porque podem viajar profundamente para os pulmões e até mesmo entrar na corrente sanguínea. Estão associadas a mortes prematuras na população em geral e podem causar e agravar doenças respiratórias e cardiovasculares”, disse.

Citando a página QualAr, da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Francisco Ferreira, também presidente da associação ambientalista Zero, apontou as “concentrações extremamente elevadas e preocupantes” de domingo e de hoje em Paços de Ferreira, provavelmente relacionadas com os incêndios recentes.

Os alertas do especialista surgem na sequência, explicou à Lusa, das previsões para hoje e próximos dias da ocorrência do evento natural de poeiras em suspensão, que se conjuga com as temperaturas elevadas.

Poderá haver um acréscimo, até à concentração máxima recomendada, nas concentrações de PM10 e PM2.5, que são pequenas partículas suspensas no ar e que podem causar problemas de saúde quando inaladas.

Francisco Ferreira referiu também que dias como os atuais levam à formação de ozono de superfície, “um poluente secundário gerado a partir de outros poluentes emitidos pelo tráfego automóvel, indústria, fontes naturais como a floresta e também pelos incêndios rurais”.

No domingo, recordou, verificaram-se ultrapassagens do limiar de informação à população em Burgães – Santo Tirso e Paços de Ferreira e em Mem Martins (Sintra).

Com “vários modelos de previsão” a indicarem que hoje e nos próximos dias são prováveis valores de ozono muito elevados, o responsável alertou para a necessidade de as populações, especialmente as mais vulneráveis (crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios e cardiovasculares), estarem atentas a avisos que possam ser emitidos.

Lusa

Mais de 1.900 operacionais e 15 meios aéreos combatiam fogos às 15:00

Mais de 1.900 operacionais, apoiados por 600 veículos e 15 meios aéreos, estavam hoje, pelas 15:00, a combater incêndios rurais em Portugal continental, com destaque para os fogos em Vila Real e Celorico de Basto (Braga), segundo a Proteção Civil.

De acordo com informação disponível no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio numa zona de mato em Vila Real, que deflagrou no sábado pelas 23:45 e que se mantém ativo, era o que mobilizava o maior número de meios de combate, com 425 operacionais, 143 meios terrestres e seis meios aéreos.

Destaca-se ainda o incêndio em Celorico de Basto, no distrito de Braga, que deflagrou no sábado pelas 18:20 e que se mantém ainda em curso, estando a ser combatido por 289 operacionais, apoiados por 98 veículos e dois meios aéreos, segundo a ANEPC.

Os fogos em Vila Real e em Celorico de Basto estavam, pelas 15:00 de hoje, nas ocorrências consideradas significativas, de acordo com a Proteção Civil, a que se juntam outros dois incêndios rurais, um em zona de mato em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, que deflagrou no domingo às 20:13 e que continua ativo, estando a ser combatido por 53 operacionais, com 18 veículos e um meio aéreo.

O outro fogo nas ocorrências significativas é o de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, que teve início há mais de uma semana – em 26 de julho às 21:47 - e que já se encontra dominado desde domingo, mas continua a mobilizar centenas de agentes da Proteção Civil, nomeadamente 364 operacionais e 122 meios terrestres, de acordo com a informação disponibilizada pela ANEPC.

Para a Proteção Civil, as ocorrências significativas são as que, cumulativamente, têm os critérios de: estado "em curso" (em evolução sem limitação de área) ou "em conclusão" (sem perigo de propagação), duração superior a três horas e mais de 15 meios de proteção e socorro envolvidos.

No total, pelas 15:00 de hoje, a ANEPC registava 48 incêndios rurais, que estavam a ser combatidos por 1.901 operacionais, apoiados por 600 veículos e 15 meios aéreos.

Rede cidadã junta Portugal e Espanha em novo protesto em setembro pela floresta

Os incêndios florestais que assolam o país voltam a justificar a convocação de um protesto em setembro, de dimensão ibérica, organizado por uma rede cidadã que protesta contra a ação das celuloses e da indústria fóssil.

Em comunicado hoje divulgado, um dos organizadores do protesto, o investigador em alterações climáticas João Camargo, justificou a repetição do evento pela Floresta do Futuro com o que já é “mais um ano de devastadores incêndios florestais” e anunciou um processo de mobilização que envolve organizações nacionais e na Galiza, em Espanha, onde a portuguesa Altri “quer impor a construção de uma nova fábrica de celulose na Galiza, contra a vontade das populações locais”.

“Para lutar pela vida das pessoas que vivem nas áreas rurais, mas não só, é necessário uma crescente mobilização popular que trave os planos catastróficos que resultam da combinação dos interesses da indústria dos fósseis e das celuloses, apoiados pelos governos ibéricos durante as últimas décadas”, defende-se no comunicado.

Elencando as altas temperaturas, a seca e a monocultura de eucalipto como fatores que transformam o interior do país “numa caixa de fósforos”, o comunicado aponta o dedo à nova ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, e às recentes declarações sobre os fogos da última semana, nas quais afirmou ser necessário compreender a sua raiz.

“As afirmações da ministra são na melhor das hipóteses ingénuas e na pior, e mais provável, dissimulação e encobrimento de quem cria as condições para os incêndios atingirem as dimensões catastróficas das últimas duas décadas. Os incendiários das celuloses e petrolíferas continuam a criar as condições para o mundo rural se tornar um deserto abandonado e letal”, afirma-se no comunicado.

“Os fogos são resultado da entrega do mundo rural português à indústria da celulose, que transformou um milhão de hectares em eucaliptais, uma grande parte dos quais em monocultura, tornando Portugal o país com a maior área de eucalipto do mundo. Não é inação do Estado, mas um projeto transversal à política governativa, tantas vezes recompensada com portas-giratórias para cargos executivos na indústria”, acusam.

Em Portugal, os ambientalistas criticam a atividade de empresas como a Galp e a EDP, que contribuem para o aquecimento global, que torna as ondas de calor mais frequentes e letais, recordando as centenas de mortes em excesso na última semana no país, mas sobretudo da Altri e da Navigator, celuloses “que se encontram no top das empresas mais poluentes do país” e responsáveis por vastas extensões de eucaliptal no território.

“Apesar da exausta promessa de que gerem bem as áreas de que recebem a madeira, nos últimos dias foram muitas as plantações destas celuloses em Aveiro, em Arouca e em Santarém, que arderam”, lê-se no comunicado.

A organização recorda que em 2024 o protesto reuniu centenas de pessoas em dezenas de aldeias e cidades do país.

Arderam 5786 hectares do Parque Nacional da Peneda-Gerês

O incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) consumiu 5.786 hectares daquela zona natural protegida, de acordo com os dados provisórios do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), revelou hoje à Lusa fonte oficial.

O fogo, que deflagrou no dia 26 de julho em Ponte da Barca e que está em fase de resolução desde domingo, atingiu uma área total de 7.550 hectares, sendo que a área do PNPG ardida é de 5.786 hectares, de acordo com um levantamento que ainda não é definitivo, especificou a mesma fonte do ICNF.

O PNPG ocupa uma área de 69.596 hectares e abrange os distritos de Braga (concelho de Terras de Bouro), de Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e de Vila Real (concelho de Montalegre).

O presidente da Câmara de Ponte da Barca disse hoje à Lusa que o incêndio no PNPG consumiu 7.500 hectares daquela zona natural protegida, apontando “prejuízos avultados” em várias áreas e animais sem pasto.

“A nossa zona de parque foi quase toda consumida. Só uma pequena parte não foi. A Serra Amarela e as zonas à volta ficaram todas queimadas. Somando os hectares que arderam no nosso concelho aos de Terras de Bouro, foram consumidos mais de 7.500 hectares no PNPG”, adiantou Augusto Marinho, presidente da autarquia de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e é gerido pelo ICNF.

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 13:00, o fogo mobilizava 384 operacionais, apoiados por 127 viaturas e um meio aéreo.

Mais de 7500 hectares de área ardida no Parque Nacional da Peneda-Gerês

O incêndio no Parque Nacional da Peneda-Gerês consumiu “mais de 7500 hectares” daquela zona natural protegida, há “prejuízos avultados” em várias áreas e animais sem pasto, disse hoje o presidente da Câmara de Ponte da Barca.

“A nossa zona de parque foi quase toda consumida. A Serra Amarela e as zonas à volta ficaram todas queimadas. Somando os hectares que arderam no nosso concelho aos de Terras de Bouro, foram consumidos mais de 7500 hectares no PNPG”, adiantou Augusto Marinho, presidente da autarquia de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo.

O autarca explicou que vai ser preciso “restabelecer os habitats, de modo a recuperar o património natural” perdido no incêndio que começou a 26 de julho, mas, no imediato, é preciso resolver outra “situação muito urgente” dos animais que ficaram sem pasto.

“É preciso desenvolver mecanismos para terem condições para os alimentar”, explicou.

A autarquia está, por isso, a “fazer um levantamento dos diversos prejuízos para comunicar às diferentes entidades governamentais”, não sendo possível apontar um prazo para a contabilização estar concluída, disse.

“Ainda estamos muito focados a resolver problemas essenciais, como o abastecimento de água, porque algumas tubagens foram queimadas pelo fogo e esta manhã uma aldeia estava sem água”, observou.

Os prejuízos, disse Augusto Marinho, “são diversos”, abrangendo “animais que morreram, colmeias destruídas e infraestruturas como ‘rails’ ou vias de acesso”.

Também o turismo teve “muitos prejuízos”, com sítios onde as reservas foram “canceladas a 100%”.

Apesar de o fogo ter sido dominado no domingo e estar ainda "em resolução", o autarca manifesta-se preocupado com a "necessidade de vigilância permanente e muito apertada, porque os reacendimentos podem ser perigosos".

"O fogo é muito traiçoeiro e na noite de domingo ardeu uma casa devoluta na aldeia de Mosteirô, freguesia de Britelo, e em Lourido uma frente de fogo ameaçava a aldeia e a população saiu, com o receio. Não houve ordem das autoridades e regressaram pouco tempo depois, mas isto mostra a ameaça que o fogo representa e o receio das pessoas", vincou.

O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) foi criado em 1971 e é gerido pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). Ocupa uma área com cerca de 70 mil hectares, distribuídos por cinco concelhos: Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca (Viana do Castelo), Terras de Bouro (Braga) e Montalegre (Vila Real).

De acordo com o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 11:30 de hoje o fogo que deflagrou a 26 de julho mobilizava 393 operacionais, apoiados por 128 viaturas e dois meios aéreos.

Autarca de Mondim de Basto diz que aldeias de Pardelhas e Ermelo estão em risco

O presidente da Câmara de Mondim de Basto disse hoje que o incêndio proveniente de Vila Real está a colocar em risco as aldeias de Pardelhas e Ermelo, bem como área do Parque Natural do Alvão.

“Temos já cerca de 500 hectares de área ardida no nosso concelho, temos duas aldeias confinadas, Pardelhas e Ermelo, e estamos preocupados com os cerca de oito quilómetros de extensão de incêndio que temos neste momento”, afirmou Bruno Ferreira à agência Lusa.

O autarca especificou que “não há, para já, evacuações”, há sim um “cuidado redobrado porque o fogo aproxima-se muito destas aldeias e as pessoas têm que estar de precaução caso ele possa chegar à suas habitações”.

“Quer dizer que há um risco sério de o incêndio chegar a essas aldeias, as pessoas estão já avisadas para se concentrar nos locais identificados em termos de prevenção e temos já preparado, no centro escolar do município, uma zona de acolhimento para, se for necessário, deslocarmos alguém, termos as condições para o fazermos”, referiu.

O fogo que atingiu Mondim de Basto teve início às 23:45 de sábado, em Sirarelhos, progredindo pela serra do Alvão, aproximando-se de várias aldeias e entrou, no domingo à tarde, em Mondim de Basto.

“É de facto uma área bastante grande, dispersa e que implica que haja todos os meios concentrados para podermos realizar este combate”, referiu, acrescentando que “estão a atuar quatro meios aéreos” naquela zona.

Bruno Ferreira explicou que o vento forte e os acessos difíceis ajudaram à propagação das chamas naquela zona, onde se mantém cortada ao trânsito a Estrada Nacional 304 (EN304).

“Temos uma preocupação de primeiro proteger casas e pessoas, mas também proteger este parque”, sublinhou.

O fogo mantém duas frentes ativas, a de Mondim de Basto e uma outra em Vila Real, na zona de Sirarelhos.

De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 11:00, estavam mobilizados para esta ocorrência cerca de 397 operacionais, apoiados por 132 viaturas e seis meios aéreos.

A7 reaberta ao trânsito nos dois sentidos na zona de Fafe

A Autoestrada 7 (A7) foi reaberta ao trânsito pelas 09:40 de hoje nos dois sentidos na zona de Fafe, distrito de Braga, após o corte de várias horas devido a um incêndio que deflagrou esta madrugada, indicou a GNR.

Segundo a GNR, a A7, que esteve cortada entre Fafe e Basto, no município de Cabeceiras de Basto, foi cortada ao trânsito pelas 04:00 em ambos os sentidos, em resultado do incêndio que deflagrou em São Gens, Fafe, cerca das 03:45.

Sobre O incêndio, o mesmo continua a “arder com intensidade e na direção das aldeias de Casadela e Boucinha”, adiantou, pelas 10:10, o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Segundo este responsável, o combate às chamas vai ser reforçado com mais um meio aéreo, que será posteriormente rendido por um outro, acrescentando que o objetivo dos operacionais é fazer um ataque forte e efetivo para que as chamas não cheguem às duas aldeias.

O incêndio que deflagrou em São Gens, Fafe, cerca das 03:45, estava, às 10:30, a ser combatido por 77 operacionais, 25 viaturas e três meios aéreos.

Fogo em Vila Real com duas frentes. Preocupações com Pardelhas e Ermelo

O incêndio que começou no sábado em Vila Real lavra hoje em duas frentes que causam preocupações, estando as atenções centradas em Pardelhas e Ermelo, já no concelho de Mondim de Basto, disse a segunda comandante sub-regional do Ave.

“Temos alguma preocupação com as aldeias de Pardelhas e Ermelo. Estamos a monitorizar, houve necessidade de evacuação de umas casas isoladas por precaução. Está prevista a atuação de meios aéreos nessa frente”, afirmou Celina Oliveira à agência Lusa.

Pelas 08:30, os residentes ainda não tinham regressado a casa, estando também tudo preparado para que, se houver necessidade de retirar mais pessoas de habitações na zona de Pardelhas, estas possam ser concentradas no centro desta aldeia do concelho de Mondim de Basto.

O fogo que se alastrou a Mondim de Basto já passou a Estrada Nacional 304 (EN304) em algumas zonas, progredindo já em zona do Parque Natural do Alvão.

De acordo com a responsável, também considerado um ponto crítico é a frente, no lado de Vila Real, entre Pena e Sirarelhos.

Nesta zona está a ser feito, explicou, trabalho com ferramentas sapadoras e também ali está prevista a “entrada de meios aéreos”.

Segundo Celina Oliveira, estão no combate a este incêndio 332 operacionais, apoiados por 11 viaturas e ainda máquinas de rasto que já estiveram a trabalhar na zona de Currais e São Miguel da Pena e ainda em Mondim de Basto.

Desde domingo ao final da tarde que houve um aumento significativo de meios neste incêndio, prevendo-se ainda um reforço de operacionais.

O alerta para este fogo foi dado às 23:45 de sábado em Sirarelhos, tendo progredido para zonas de aldeias como Gontães ou Vila Cova, onde se aproximou das casas e os residentes foram aconselhados a sair para o centro da localidade.

O vento forte e a vegetação densa foram as principais dificuldades enfrentadas pelos operacionais no combate a este incêndio.

A7 cortada nos dois sentidos em Fafe devido a fogo

A Autoestrada 7 (A7) encontra-se hoje cortada à circulação rodoviária nos dois sentidos na zona de Fafe, distrito de Braga, devido a um incêndio que deflagrou esta madrugada, disse à Lusa fonte da proteção civil.

De acordo com a fonte, o trânsito está cortado entre Fafe e Basto, no município de Cabeceiras de Basto.

O incêndio deflagrou em São Gens, Fafe, cerca das 03:45 e, cerca das 08:30, estava a ser combatido por 65 operacionais, com o auxilio de 21 viaturas.

Proteção Civil prevê dar esta segunda-feira fogos de Vila Real e Celorico de Basto como dominados

A Proteção Civil perspetiva que os quatro grandes incêndios que se mantêm em Portugal continental esta segunda-feira de manhã, em Vila Real, Celorico de Basto, Arcos de Valdevez e Fafe, sejam dados como dominados durante o dia.

Em declarações à Lusa pelas 07:20, oficial de operações no Comando Nacional, Pedro Araújo, referiu que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) tem a “perspetiva de poder vir a dar estes quatro incêndios como dominados” durante o dia de hoje.

Por essa hora, havia “quatro ocorrências significativas”: em Vila Real (onde o fogo era pelas 07:20 combatido p0r 332 operacionais, apoiados por 111 veículos), Celorico de Basto (302 operacionais e 105 veículos), Fafe (64 operacionais e 21 veículos) e Arcos de Valdevez (42 operacionais e 11 veículos).

De acordo com Pedro Araújo, a partir das 08:30 o combate aos fogos será reforçado com meios aéreos.

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