Secretas sem agentes para ameaça terrorista
O Serviço de Informações e Segurança (SIS) e o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) preparam-se para ter entre 15 e 30 novos elementos, que sairão de um processo de candidaturas que está a decorrer. No entanto, especialistas na matéria consideram que este número é insuficiente para fazer frente a uma ameaça terrorista, avança hoje o Jornal de Notícias.
José Manuel Anes, professor universitário e especialista em segurança, e Rui Pereira, presidente do observatório de Segurança, Criminalidade e Terrorismo, defendem, em declarações ao jornal, que os recursos dos serviços de informações "têm de ser reforçados".
O processo de recrutamento acontece depois de um outro, realizado há seis meses, ter sido anulado, após cada um dos 400 candidatos ter recebido a identidade de todos os outros.
Atualmente, diz o JN, o SIS, o SIED e o Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) terão, ao todo, entre eles, no máximo 700 elementos.