Ao todo, foram contratados oito nadadores-salvadores fora do arquipélago, três portugueses do continente e cinco brasileiros. Segundo o presidente da SANAS, Francisco Rezende, existe a possibilidade da associação ter de recorrer "a mais mão-de-obra importada".."Para cumprir com aquilo que lhe foi solicitado, [a SANA] teve a necessidade de recorrer a nadadores-salvadores vindos quer do continente, quer do Brasil", os quais já estão na região, explicou..Frederico Rezende disse que a situação ocorrida este ano está a ser analisada, "para tentar que, no futuro, isto não se venha a repetir e seja a região a produzir os seus próprios nadadores-salvadores"..A SANAS está, apesar de tudo, "preparada para assistir às praias pelas quais tem a responsabilidade"..A contratação dos oitos nadadores-salvadores foi feita, no continente, "através de anúncio num jornal", e no Brasil através de um protocolo, "já com alguns anos", com uma associação de nadadores-salvadores daquele país..Este ano, de acordo com a Capitania do Porto do Funchal, 25 praias foram consideradas "de banhos" na região..O capitão do porto, Félix Marques, disse à Lusa que na região existem, com certificado válido, 102 nadadores-salvadores..A iniciativa da autoridade marítima tem sido a de "promover a realização de cursos na região", situação que tem acontecido, com a promoção de três cursos em 2014, para que "existam nadadores suficientes para as necessidades"..Félix Marques reconhece, no entanto, que muitos dos salvadores náuticos "acabam por ir trabalhar em hotéis", o que limita o número de profissionais disponíveis no mercado..A SANAS nasceu em 1985, por iniciativa dos Escuteiros Marítimos, sendo um corpo voluntário de salvadores náuticos, uma associação humanitária de voluntários cujas receitas provêm das quotas dos seus associados e dos donativos de patrocinadores, ao abrigo da Lei do Mecenato, sendo responsável pelos salvamentos marítimos na Madeira e Porto Santo..JYCA // JLG