Governo prevê investir cerca de 485 milhões nos transportes urbanos até 2020

O projeto inclui expansão do metro, substituição de autocarros e sistemas de bicicletas partilhadas
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O Governo prevê investir, até 2020, cerca de 485 milhões de euros na expansão da rede de metro em Lisboa e no Porto, na substituição de autocarros, na renovação de veículos elétricos e no sistema de bicicletas partilhadas.

Segundo o Programa Nacional de Reformas (PNR) hoje aprovado em Conselho de Ministros, o executivo pretende expandir as redes do Metro do Porto e do Metro de Lisboa em nove quilómetros até 2020.

De acordo com o documento, a programação desta expansão vai decorrer ainda este ano. Em 2017 a obra será projetada e em 2018 arrancam os trabalhos.

Para esta obra, estão destinados 275 milhões de euros provenientes de fontes como o Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa ou o Banco Europeu de Investimento.

No PNR, está ainda prevista a organização do setor de transportes públicos coletivos rodoviários, que inclui a revisão do modelo de governação do setor entre a administração central e local e a substituição de 500 veículos até 2018.

O objetivo é "assegurar uma eficiente articulação entre o poder central e local e com os vários intervenientes", lê-se no documento, que acrescenta que o Estado vai investir neste setor 99 milhões de euros, dos quais 60 milhões através do programa comunitário Portugal 2020.

O Governo tenciona investir também 16,6 milhões de euros (dos quais cinco milhões do Portugal 2020 e 10 milhões provém do Plano Juncker) na descarbonização da frota de táxis, para aumentar o desempenho ambiental e promover a inovação dos serviços. No âmbito desta intervenção, serão renovados 1.000 táxis.

Na mobilidade elétrica, o PNR prevê a instalação de 2.394 postos de carregamento de veículos elétricos para incentivar a mobilidade elétrica, num investimento total do Estado português de 69,3 milhões de euros, dos quais 22,5 milhões provêm do Portugal 2020.

Quanto à mobilidade suave, o Governo quer criar e aplicar um plano estratégico e disponibilizar 6.000 bicicletas em sistemas partilhados até 2020.

O investimento previsto na mobilidade suave é de 24,85 milhões de euros, dos quais 20,3 milhões do Portugal 2020.

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