FENPROF exige pagamento de trabalho extra com provas de aferição
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) criticou hoje os meios envolvidos nas provas de aferição dos alunos do 2.º ano, afirmando que representam uma sobrecarga para os docentes e reclamando o pagamento de trabalho extraordinário.
Os sindicatos da FENPROF vão disponibilizar minutas para os professores requererem nas escolas o pagamento do trabalho realizado além da atividade já programada, anunciou a estrutura sindical em comunicado.
A FENPROF lamenta que o processo de aferição das aprendizagens dos alunos se revista de "uma encenação que causa perturbação nas escolas", transformada "numa espécie de exames".
Os alunos do 1.º ciclo que frequentam o 2.º ano de escolaridade realizam esta semana provas de aferição na área de expressões (físico-motoras e artísticas).
"A ideia que fica é que acabaram os exames do 4.º ano, mas foi criada uma espécie de exames para os alunos do 2.º ano", lê-se no documento.
A federação sindical considera que as provas estão a mobilizar "um exagero de recursos humanos", face ao número de professores envolvidos -- aplicadores, classificadores, interlocutores e supervisores.
As escolas começaram hoje a aplicar aos alunos do 2.º ano de escolaridade as provas de aferição de expressões, criadas no âmbito do novo modelo de avaliação anunciado no início da legislatura.