António José Seguro afirmou, hoje, que será um Presidente da República “exigente”, caso seja eleito em janeiro, criticando o setor da saúde que disse estar numa “situação horrível”, defendendo medidas que sejam “duradouras”.O candidato à Presidência da República está, esta terça-feira, em Bragança e na visita à escola Emídio Garcia, assegurou que quer “promover uma cultura de compromisso assente em soluções”, vincando que “o Presidente da República não pode virar a cara aos problemas”.“Tenho o poder de mobilizar os atores e partidos políticos para encontrarem as soluções, realizando e promovendo condições para pactos verdadeiros que produzam resultados imediatos e no futuro. Não podemos aceitar esta situação horrível em que se transformou a saúde, as pessoas precisam de ter uma consulta esperam semanas ou meses, uma intervenção cirúrgica esperam meses ou anos e aos fins de semana não se sabe se a urgência que está aberta”, apontou.António José Seguro disse mesmo que a situação em que o setor se encontra “não é aceitável, não é tolerável” e “é um recuo” em relação aos progressos já foram feitos.“Não podemos aceitar que estes problemas sejam o novo normal”, apontou.Por isso, promete ser um Presidente da República exigente. “Vou exigir a quem tem a poder executivo que melhore a vida dos portugueses”, afirmou, acrescentando que a sua preocupação “é mobilizar todas as forças políticas, o Governo e o parlamento, para se encontrem soluções duradouras e respostas substantivas”..Gouveia e Melo quer um rumo para o SNS mas "nunca através da fragilização".António José Seguro apela ao Governo para retomar diálogo para evitar greve geral.Gouveia e Melo pede que PM explique continuidade da ministra da Saúde. Seguro não quer “país de pés de barro”