Raimundo nega existência de pagamentos por baixo da mesa com trabalhadores do PCP
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, assegurou esta sexta-feira que todos os trabalhadores têm a sua situação comprovada na Segurança Social, negando contratos irregulares com alguns dos seus trabalhadores.
"No PCP, não nos arrastam para o lamaçal. No PCP isso não existe", acentuou Paulo Raimundo, após uma visita à AutoEuropa, em Palmela, comentando uma notícia avançada na quinta-feira pelo DN, baseada nas declarações de uma antiga trabalhadora da Juventude Comunista Portuguesa (JCP) que acusa o partido de lhe ter pago, com dinheiro na mão, um ordenado mínimo por mês durante sete meses, entre 2019 e 2020, sem que houvesse qualquer vínculo laboral.
A trabalhadora, que também trabalhou para a CGTP-Intersindical, com um contrato a termo durante seis meses, acusa a central sindical de a ter despedido de forma ilícita.
Segundo o líder comunista, "não há nenhum funcionário do PCP que não esteja comprovadamente provado na Segurança Social".
Quanto a casos de irregularidades com trabalhadores da CGTP-Intersindical, Raimundo não quis pronunciar-se, segundo o som das suas declarações enviado pelo gabinete de imprensa do partido à agência Lusa.
Com Lusa.
Nota da Direção do Diário de Noticias:
O Diário de Notícias mantém a informação, veiculada na sua edição de quinta-feira, de que uma antiga funcionária da CGTP e ex-militante do PCP acusa a intersindical de a ter despedido de forma ilícita. A mesma pessoa alega que prestou trabalho não declarado à Juventude Comunista (JCP) e que existirão outras pessoas nessa situação. Tanto a CGTP como o PCP negaram a existência destas situações, tal como o DN deu conta na quinta-feira.