Andreia Galvão é a grande novidade dos trabalhos parlamentares devido à sua inclusão na bancada do Bloco de Esquerda, por pedido de substituição de Mariana Mortágua.Com a recusa de Fabian Figueiredo, número 2 da lista a Lisboa, nas últimas legislativas, por "motivos profissionais, segundo Mortágua, verifica-se assim uma surpresa com a inclusão da número 3 no Parlamento, um cenário que o Bloco não antecipava sequer antes das Legislativas, ciente de que teria enorme dificuldade em eleger mais do que dois deputados por Lisboa (acabou por ser Mortágua a única representante eleita).Galvão é licenciada em Ciências da Comunicação, com especialização em Cinema e Televisão pela Universidade NOVA de Lisboa. Passou pela Sorbonne Nouvelle em Erasmus+ e seguiu para o mestrado em Teatro – Artes Performativas pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Já estudou na escola Jacques Lecoq e fez diversos workshops em técnicas como máscara neutra e Commedia del’arte. Frequenta o curso de práticas de encenação no Teatro Meridional. Trabalha como atriz e colaborou com a encenadora Carolina Serrão, também ela do Bloco de Esquerda e agora cabeça de lista do partido na equipa de Alexandra Leitão à Câmara Municipal de Lisboa. Tem, inclusivamente, um site dedicado ao seu portefólio artístico (ver aqui).A agora deputada nasceu em 2000, cresceu nas Caldas da Rainha e lá inspirou um grupo de ativistas que participou nas mobilizações em Lisboa. Falamos da Greve Climática Estudantil que se realizou em Portugal, em março de 2019, e com mais de 20 mil pessoas nas ruas. Esse mesmo grupo ganhou protagonismo mediático ao arremessar tinta verde a Fernando Medina e Luís Montenegro, por exemplo. Segundo informação recolhida junto do Bloco de Esquerda, a agora deputada afastou-se do movimento em 2022, por não se identificar com certas ações. A atividade de defesa do ambiente prosseguiu na vida de Galvão também durante os períodos em Erasmus.Presente nas principais iniciativas da juventude dentro do partido, considerou necessário entrar na política para mudar leis e pugnar pelos direitos pelos quais luta na rua. Admiradora de Greta Thunberg, defende a redução das emissões de gases de efeito de estufa, o uso e melhoria de transportes públicos, bem como as soluções de mobilidade sem impacto para o ambiente.Faz parte do movimento Vida Justa, que luta pela resolução de problemas em bairros e apela à não marginalização social, vincando o respeito pelas comunidades e o combate ao racismo e xenofobia. Tem sido presença ativa na comunicação social por esse mesmo movimento, pedindo dignidade para as populações que representa. É neste âmbito que aborda, por exemplo, o combate ao que entende ser o colonialismo climático, juntando, portanto, bandeiras que são fundamentais na sua ideologia política e social. .Mariana Mortágua anuncia substituição parlamentar durante 30 dias.Mariana Mortágua sai do Parlamento por 30 dias e tem confiança das moções