O mapa com o resultado das eleições realizadas a 18 de maio e a relação dos deputados eleitos para a Assembleia da República (AR) foi publicado este sábado (31) no Diário da República (DRE). A publicação, assinada pelo juiz conselheiro José António Henriques dos Santos Cabral, é mais um passo na oficialização do pleito eleitoral.Votaram 6 319 969 pessoas, num universo de 10.848.816 inscritos. Destes, 1.584.722 votos foram no estrangeiro (948.062 na Europa e 636.660 fora da Europa). Votos em branco somaram 87.654, enquanto nulos foram 172.994. A abstenção total foi de 41,75%.De acordo com a tabela publicada, a coligação da AD conseguiu 2.008.488 votos. O resultado foi a eleição de 91 deputados e deputadas. Em número de votos na sequência está o Partido Socialista (PS), com 1.442.546 e 58 deputados..José Luís Carneiro lança candidatura à liderança do PS a 7 de junho.No entanto, como já era conhecido, em número de deputados o Chega ficou à frente, com 60 deputados no total - apesar de terem cerca de 4.000 votos a menos do que o PS. O partido de André Ventura se consolida como a oposição ao Governo da AD, liderado por Luís Montenegro, já indigitado primeiro-ministro. Depois da AD, Chega e PS, na quarta posição está a Iniciativa Liberal, que alcançou nove deputados com 338.974 votos. O Livre, único partido à esquerda que não teve redução de cadeiras, conseguiu 257.291 votos e seis deputados. Já o Partido Comunista Português (PCP), coligado com o Partido Ecologista Os Verdes (PEV) ficou com três deputados, obtidos através do voto de 183.686 pessoas. Outra cadeira ficou com o Bloco de Esquerda (BE), que recebeu 125.808 votos. Igualmente com deputada única está o Partido Animais Natureza (PAN), com 86.930 votos.O mapa também consta a lista final com os nomes dos deputados e deputadas que vão assumir cadeiras no Parlamento. A sessão está marcada para a próxima terça-feira, 03 de junho. A lista completa pode ser conferida aqui.amanda.lima@dn.pt.Mulheres ainda são apenas um terço do Parlamento, mas se não houvesse lei da paridade “seria muito pior”.Aguiar Branco. "Espero que Presidenciais não se transformem num debate antipartidos"