A vice-presidente do PSD Leonor Beleza defendeu esta terça-feira, 14 de outubro, que a confiança dos eleitores no primeiro-ministro e no Governo “contribuiu fortemente” para o resultado dos sociais-democratas nas autárquicas de domingo, 12, e pediu responsabilidade aos autarcas eleitos pelo partido.“Há um fator de confiança em quem está a governar o país, no primeiro-ministro e no Governo, e nas políticas que têm vindo a ser seguidas, e que, certamente, elegendo prioridades que os cidadãos aceitam como prioridades que correspondem aos seus interesses, contribuiu fortemente para que este resultado pudesse ter lugar”, defendeu a dirigente social-democrata após uma reunião da comissão permanente dos sociais-democratas, realizada de manhã num hotel em Lisboa, que não contou com a presença do líder do partido e primeiro-ministro, Luís Montenegro.A primeira vice-presidente do PSD sublinhou ainda que os resultados positivos do partido se estendem de uma “maneira nova pelo território nacional”, enfatizando que “os eleitos do PSD não se situam apenas em certas zonas do território” e que “os “resultados bons estão espalhados pelo território todo”.Leonor Beleza disse também que, embora o partido esteja satisfeito, o que deve mover os eleitos do PSD é a responsabilidade e humildade, porque, considerou, o que “conta verdadeiramente não é tanto aquilo que aconteceu no último domingo, mas aquilo que vai acontecer nos próximos quatro anos”.“Aquilo que conta é todos aqueles que foram eleitos corresponderem às esperanças, às expectativas, àquilo que pusemos quando colocámos a nossa cruzinha nos boletins de voto, o que conta é que os homens e as mulheres que foram eleitos possam corresponder àquilo que todos nós, cidadãos, esperamos deles”, acrescentou.A vice-presidente do partido disse ainda, após ser questionada sobre esse assunto, que desta reunião não resultou qualquer decisão quanto à indicação do PSD para a liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP)..Autárquicas: PSD vence nas cinco maiores câmaras, pela primeira vez desde 2005, mas PS trava queda eleitoral