Os 276 votos que separaram PSD-CDS-PP-PPM e PS-PAN em Braga levam os socialistas a avançarem com um pedido de apuramento de resultados eleitorais."O PS mantém em aberto acionar todos os mecanismos legais ao seu dispor para aferir, com maior detalhe e pormenor, a eventual existência de erros, omissões e inconsistências", declara em nota enviada à Imprensa. A candidatura menciona a “diligência habitual sempre que a distância entre as duas candidaturas justifica uma reapreciação detalhada” dos resultados. No fundo, admite que o procedimento é normativo.Como tal, João Rodrigues, eleito com mais 0,26 pontos percentuais, diz ao DN que está "tranquilo" e salienta que a situação é "recorrente" em vários tribunais quando as margens são curtas.O PS-Braga, deixando claro que é uma mensagem específica do candidato, diz "reconhecer o resultado eleitoral, em estrito e absoluto respeito pela democracia e pela vontade expressa nas urnas", mas admite que "no decorrer do processo de apuramento decidirá se apresentará, ou não, junto do juiz competente, pedidos formais de recontagem de mesas eleitorais."João Rodrigues, em conversa com o DN, menciona que já pensa na governação de Braga, que não se afigura fácil. São três mandatos para o PSD, três para o PS e três para o independente Ricardo Silva. Sobram um mandato para Rui Rocha, da IL, e Chega. "Posso não negociar nenhuma situação governativa. Posso fazer caso a caso, poderemos ceder uma ou outra coisa, mas o programa será o nosso", garante ao DN João Rodrigues, que sabe estar em inferioridade nas juntas de freguesia (17 para o PS, 12 para o PSD). Nem a negociação com o Chega ou IL valeriam superioridade."Neste momento, não está em cima da mesa entregar vereações", garante, vincando ter de se "sentar" com a concelhia para definir os melhores caminhos..Braga. Rui Rocha, ex-líder da IL, rejeita acordos e será vereador da oposição.Social-democrata João Rodrigues vence em Braga à tangente