A luta por Braga durou até ao fim, mas a vitória acabou por sorrir ao social-democrata, João Rodrigues. A Coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM) ganhou com 24,50% dos votos (26.378 votos) contra 24,24% (26.102 votos) da candidatura apresentada por António Braga pelo PS. No terceiro lugar posicionou-se Ricardo Silva, a encabeçar o movimento independente “Amar e Servir Braga”, com 20,01%, seguido de Rui Rocha pela Iniciativa Liberal com 12,34%. João Rodrigues assumiu a vitória pouco antes de serem conhecidos os números definitivos e, no discurso final, disse recebê-la com humildade e responsabilidade. “Uma vitória é uma vitória, mas recebemos esta vitória com humildade”, afirmou, na sua intervenção, numa unidade hoteleira da capital do Minho, diante de uma plateia composta por dezenas de apoiantes que não se cansaram de gritar “vitória” assim que o candidato deu entrada na sala. João Rodrigues afirmou ainda que “pela dimensão de Braga, recebemos esta vitória com enorme responsabilidade. Esta vitória foi o reconhecimento do trabalho dos últimos anos e daquela que foi a nossa campana eleitoral, nobre e íntegra, apesar das dificuldades do último ano. Não vou enumerar os momentos, todos os conhecem”. João Rodrigues, advogado de 37 anos e vereador desde 2017, tinha como objetivo manter a liderança da Câmara Municipal. Entre as suas principais propostas eleitorais, destacam-se o transporte gratuito para todos os residentes do concelho e a construção da circular externa de Braga. Nas redes sociais, prometeu “reforçar a iluminação pública, aumentar a presença das forças de segurança nas ruas e instalar câmaras de videovigilância em locais estratégicos”, tudo com o intuito de “tornar Braga mais segura”. Vale lembrar que João Rodrigues é filho de Joaquim Barros Rodrigues, proprietário de uma gasolineira em Braga que é cliente da Spinumviva, empresa de Luís Montenegro..Eleições trouxeram mudanças históricas de norte a sul... e até o fim do Cavaquistão