Líder do PS tem o "desejo" de que exista apenas um candidato presidencial da área socialista.
Líder do PS tem o "desejo" de que exista apenas um candidato presidencial da área socialista.Foto: Gerardo Santos

Presidenciais. Pedro Nuno Santos defende que "deve haver apenas um" candidato da área do PS

Com António José Seguro e António Vitorino a poderem entrar na corrida a Belém, o líder socialista assume no entanto que ter só um nome da área é "apenas um desejo".
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Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, não tem dúvidas: deve "haver apenas um" candidato da "área socialista" às eleições Presidenciais. Mas isso, reconhece, é apenas um "desejo", que "não depende" apenas da posição do partido".

"O que depende de nós é apoiar um candidato, mas não podemos impedir que exista apenas um", assumiu, numa altura em que há dois nomes da área do PS em cima da mesa (António Vitorino e António José Seguro).

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Em declarações feitas esta segunda-feira na sede nacional do partido, após uma reunião com a associação Acreditar, o líder socialista quis "lembrar o que sempre disse": que, ao contrário das últimas duas Presidenciais, o partido deverá "apoiar" um candidato.

Segundo Pedro Nuno Santos, isso significa que os socialistas não vão "apresentar" um nome, como fez a Iniciativa Liberal no domingo, ao anunciar Mariana Leitão como candidata à sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa.

"Não apoiar ninguém era uma situação mais confortável, mas não é a solução correta", considerou o líder socialista. E reiterou, "mais uma vez", qual é a sua posição: "O que é importante é garantir que o candidato tem todo o apoio do PS, não que o PS possa ter um candidato. Esse é o nosso compromisso. Isso faz toda a diferença na forma como encaramos a função presidencial e na independência que o cargo deve ter."

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Quando se poderão espera novidades é, contudo, uma incógnita. "A devido tempo", o PS terá "oportunidade de decidir" que candidato apoiará, disse Pedro Nuno Santos, sem avançar com qualquer prazo para uma decisão.

No entanto, os socialistas reúnem a sua Comissão Nacional no próximo dia 8 (sábado), em Setúbal. Apesar das Presidenciais estarem na ordem de trabalhos, a reunião, disse Pedro Nuno Santos, é "ordinária" e acontece "quando tinha de acontecer". Mas a corrida a Belém é "um tema importante, que deve ser discutido internamente". Tal não significa, acrescentou depois, que, no final do encontro -- que servirá "para que os dirigentes possam expressar-se" -- já haja novidades sobre este tema, que "se precipitou no debate".

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