Pedro Nuno Santos apresentou os candidatos autárquicos no Porto.
Pedro Nuno Santos apresentou os candidatos autárquicos no Porto.JOSÉ COELHO/LUSA

Pedro Nuno Santos acusa Montenegro de ter tomado "opções levianas e irresponsáveis" que levaram às eleições

O líder do PS diz que Luís Montenegro "não reúne as condições para ser primeiro-ministro” e acrescenta que um “líder político tem a obrigação de ser transparente" e de "não fugir ao escrutínio”.
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Pedro Nuno Santos, secretário geral do PS, acusou o primeiro-ministro Luís Montenegro de ter tomado "opções levianas e irresponsáveis" que conduziram às eleições legislativas que estão marcadas para o dia 18 de maio.

"A responsabilidade da crise política é apenas e só do primeiro-ministro, não é do PS, não é dos demais partidos da oposição, não é da comunicação social, é de Luís Montenegro", sublinhou o líder socialista, no Porto, onde apresentou os candidatos autárquicos, reforçando a ideia de que "não era isto que o PS desejava". "Não me canso de lembrar a postura responsável que sempre foi a nossa", disse.

Na opinião de Pedro Nuno Santos, "o primeiro-ministro esgotou a confiança dos portugueses" e que as eleições não são mais do que o resultado "dos inúmeros casos do primeiro-ministro". E nesse sentido deixou uma certeza: "Apesar de tudo o que não sabemos, que é muito, o que sabemos já é suficiente para ter a convicção que Luís Montenegro não reúne as condições para ser primeiro-ministro de Portugal."

O líder socialista considera que um “líder político tem a obrigação de ser transparente, de não fugir ao escrutínio, ser humilde e de não fugir aos seus erros”, como tal frisa que "não vale a pena separar Montenegro, o consultor, de Montenegro, o político", pois "são exatamente a mesma pessoa".

Pedro Nuno Santos destacou depois que "os traços pessoais de um líder são essenciais na forma como ele conduz um Governo e como se comporta perante o povo". Assim sendo, sublinha que "a diferença não está entre quem erra e quem não erra, mas sim em como cada líder enfrenta o erro".

O líder socialista disse depois que "Portugal precisa de um governo que não invente e que faça o que é preciso", enumerando algumas das questões que considera fundamentais: "Precisamos de fazer creches, lares e casas. De aumentar salários para termos professores, médicos e enfermeiros."

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