Paula Santos, líder parlamentar do PCP
Paula Santos, líder parlamentar do PCPFOTO: Carlos Pimentel

PCP defende reconhecimento da Palestina sem depender da posição de outros países

Paula Santos, líder parlamentar do partido, reuniu esta sexta-feira com Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros.
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A líder parlamentar do PCP defendeu esta sexta-feira que Portugal deve reconhecer “de imediato” o estado da Palestina "sem depender da posição de outros países". Paula Santos afirmou mesmo que Portugal não deve pedir "condições” para isso mesmo, em resposta ao Chega, que declarara na quarta-feira a necessidade de "garantias de desmantelamento do Hamas".

Em declarações aos jornalistas após uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, Paula Santos pede ao Governo uma “firme intervenção e condenação do genocídio” em Gaza.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros na Assembleia da República, sobre o tema da Palestina, Paula Santos precisou até geograficamente a ideia. "Deve ser feito o reconhecimento no quadro das resoluções das Nações Unidas já aprovadas, do Estado da Palestina nas fronteiras anteriores a 1967, da capital Jerusalém leste, do regresso dos palestinianos refugiados”, defendeu.

Como o DN escreveu na edição de sexta-feira, o PCP será recebido pelo Governo na próxima semana e estará este tema novamente em discussão. Na Festa do Avante estarão debates e mostras culturais justamente quanto à Palestina e ao conflito com Israel.

“O reconhecimento do Estado da Palestina é importante no plano político, tem significado. Naturalmente que é preciso depois o cessar-fogo, é preciso a ajuda humanitária, é preciso inclusivamente pôr fim a esta guerra, ao massacre. Há uma política de colonização por parte de Israel", lamentou.

Quanto ao Orçamento do Estado para 2026, Paula Santos remeteu mais declarações para essa reunião, mas adiantou não ter “qualquer ilusão” em relação à proposta orçamental do governo PSD/CDS-PP, frisando, como o DN noticiou, que terá "oposição" do PCP.

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