O PAN reforça a necessidade de se limitarem os voos noturnos. No dia de Combate à Poluição, que se assinalou na quinta-feira, dia 14, o partido apresentou na Assembleia da República três iniciativas para limitar os voos noturnos, para agravar as coimas às companhias aéreas que violem as limitações legais relativas aos voos noturnos e restringir os impactos das partículas ultrafinas emitidas do setor da aviação. "As emissões de CO2 geradas por jatos privados fizeram de Portugal o 7.º país da União Europeia com mais emissões causadas por estes voos, em 2022, deteriorando a saúde das populações” alertou a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real. Como tal, o PAN quer impedir os voos civis noturnos em todos os aeroportos e aeródromos nacionais entre as 00h e as 06h. Seria, no caso, reduzir em cerca de duas horas o espaço aéreo nacional.O PAN pretende ainda que a realização de voos noturnos à margem do legalmente previsto passe a ser qualificado como uma contraordenação ambiental muito grave, aumentando os valores mínimos de coima para as companhias aéreas dos atuais 10 mil euros para os 24 mil euros e os valores máximos dos atuais 250 mil euros para os 5 milhões euros.Naturalmente que a proposta vem ao encontro do que o PAN já alegou quanto ao Aeroporto Humberto Delgado, contestando o alargamento do mesmo de modo a Portugal poder receber 45 voos por hora, em vez dos atuais 38. O próprio presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, disse estar contra essa iniciativa governamental. .Moedas exige compensação pelo aumento de capacidade do aeroporto Humberto Delgado.Governo vai contestar impugnação do Ministério Público de obras no aeroporto Humberto Delgado