O reconhecimento da Palestina pelo Governo de Luís Montenegro não foi apoiado pelo CDS-PP, com quem o PSD tem uma coligação governativa. Ainda assim, o presidente do partido, Nuno Melo, desmente atritos com o Governo. “Tudo aquilo que foi manifestado, foi manifestado com o conhecimento prévio do primeiro-ministro, com o conhecimento do teor de tudo aquilo que é uma opinião, que é legítima”, disse aos jornalistas o também ministro da Defesa, considerando que todos os ministros do Governo “têm um espaço plural.” O CDS-PP, no sábado, disse discordar da decisão, considerando que “não é oportuno nem consequente”, apesar de, anteriormente, ter vincado ser “favorável aos dois estados.” O "quadro institucional de paz" era, no entender dos centristas, necessário.Recorde-se que o Governo encetou contactos com todos os grupos parlamentares com mais do que um deputado antes de tomar a decisão de reconhecer a Palestina.Sobre um eventual reforço da presença das forças armadas portuguesas no Leste europeu, o ministro da Defesa reiterou a solidariedade de Portugal com os aliados, frisando que as decisões serão tomadas "em linha com o que é decidido para a defesa da democracia e da liberdade"..Nuno Melo diz que investir mais mil milhões na Defesa “não assusta” e é exequível.CDS diverge do Governo no reconhecimento da Palestina