Nuno Melo, ministro da Defesa.
Nuno Melo, ministro da Defesa.André Rolo / Global Imagens

Nuno Melo nega que reconhecimento da Palestina abra brechas na coligação governativa

Presidente do CDS-PP diz que há pluralidade no acordo e que avisou Luís Montenegro do que o partido pensava. Ministro da Defesa diz que Portugal apoiará Leste europeu em caso de necessidade.
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O reconhecimento da Palestina pelo Governo de Luís Montenegro não foi apoiado pelo CDS-PP, com quem o PSD tem uma coligação governativa. Ainda assim, o presidente do partido, Nuno Melo, desmente atritos com o Governo.

“Tudo aquilo que foi manifestado, foi manifestado com o conhecimento prévio do primeiro-ministro, com o conhecimento do teor de tudo aquilo que é uma opinião, que é legítima”, disse aos jornalistas o também ministro da Defesa, considerando que todos os ministros do Governo “têm um espaço plural.”

O CDS-PP, no sábado, disse discordar da decisão, considerando que “não é oportuno nem consequente”, apesar de, anteriormente, ter vincado ser “favorável aos dois estados.” O "quadro institucional de paz" era, no entender dos centristas, necessário.

Recorde-se que o Governo encetou contactos com todos os grupos parlamentares com mais do que um deputado antes de tomar a decisão de reconhecer a Palestina.

Sobre um eventual reforço da presença das forças armadas portuguesas no Leste europeu, o ministro da Defesa reiterou a solidariedade de Portugal com os aliados, frisando que as decisões serão tomadas "em linha com o que é decidido para a defesa da democracia e da liberdade".

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