O livro publicado por Carlos Moedas foi alvo de uma investigação da revista Sábado por utilização de meios técnicos e humanos da Câmara Municipal de Lisboa, contendo fotografias e imagens de vídeos promocionais, que fontes da revista advogam terem sido produzidos no gabinete do autarca pela sua equipa de comunicação. A polémica dá mais corpo à crítica que os opositores do edil lisboeta já tinham feito, acusando-o de utilizar fundos públicos para campanha, nomeadamente reservando cartazes na capital para publicidade institucional, que a Comissão Nacional de Eleições exigiu que se retirasse no prazo de 24 horas. Ao Diário de Notícias, Alexandra Leitão pede justificações. “Estamos naturalmente também a acompanhar esta situação. Parece-nos que é uma situação que merece, no mínimo, esclarecimentos, da parte do candidato Carlos Moedas. Acho que lhe ficaria bem ir esclarecer”, declarou a candidata apoiada por PS, Livre, Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Lisboa à margem da apresentação da candidatura do movimento Viver Lisboa à freguesia de Belém.A Câmara Municipal de Lisboa deu a ordem para se retirarem os cartazes, mas a situação ainda não está resolvida. O DN teve acesso a fotos, de há um dia, de dois destes exemplares colocados à porta do quartel dos bombeiros da Ajuda, ainda visíveis para os transeuntes. “Ainda não tirou todos os cartazes e sabe-se que foi uma decisão por unanimidade da CNE. Deram 24 horas, mas continuo à espera que a situação fique resolvida”, disse a socialista, que ainda falou da situação do vereador Ângelo Pereira, que suspendeu o mandato até 4 de agosto, mas não mais voltou ao Executivo, sem prorrogar o pedido: “É uma trapalhada jurídica, semelhante ao que já tinha acontecido com outros vereadores que pediram a suspensão e que a Inspeção Geral de Finanças disse estarem em situação incorreta.” .Alexandra Leitão acusa Moedas de "ataque ao carácter".Moedas muda quase todos os vereadores e ouve críticas a escolhas nas freguesias.Autárquicas. CNE dá 24 horas a Moedas para retirar cartazes e coima é decidida pelo Ministério Público