Pela voz do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, o Governo afirmou que "a esmagadora maioria do país está a trabalhar", realçando que respeita quem exerce o direito à greve. "Mantemos sempre a mesma abertura para o diálogo", disse sobre o anteprojeto da reforma da legislação laboral, motivo pelo qual CGTP e UGT convocaram a greve geral desta quinta-feira, 11 de dezembro.Leitão Amaro reforçou que, "com realismo", a "esmagadora maioria dos trabalhadores do país está a trabalhar". "O país está a trabalhar", vincou.Referiu ainda que "esta parece mais uma greve da função pública, uma greve parcial em alguns setores da função pública". Reconheceu, no entanto, impacto nos transportes, como nos assistentes nas escolas, para "impactar muitos mais"."O nível de adesão no conjunto do país à greve geral é inexpressivo, em particular no setor privado e social", considerou Leitão Amaro. "O nível reportado de adesão é inexpressivo. A grande maioria dos portugueses está a trabalhar", sublinhou o ministro da Presidência.Leitão Amaro deu depois dois indicadores para justificar o argumento de que o nível de adesão da greve geral é "inexpressivo". "As transações na SIBS demonstram se o país está a manter as transações financeiras, a sua atividade comercial e económica, está, neste momento, com uma redução de 7% face ao período normal. O trânsito nas pontes, do sul para Lisboa, está a cair 5%", justificou.De acordo como o governante, "nos setores privado e social, o reporte que existe é de adesões entre 0 e 10%". "Esta greve está a ter uma adesão inexpressiva. Os portugueses estão a trabalhar", enfatizou, reconhecendo perturbações em alguns setores e serviços..Greve geral regista apenas dois incidentes durante a madrugada e manhã