Gouveia e Melo avisa que Presidente da República não pode ser Cavalo de Troia de partido ou um populista
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Gouveia e Melo avisa que Presidente da República não pode ser Cavalo de Troia de partido ou um populista

Candidato presidencial diz que futuro chefe de Estado tem de dominar os assuntos de Defesa e inspirar segurança.
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O candidato presidencial Gouveia e Melo avisou esta quarta-feira, 15 de outubro, que o futuro Presidente não pode ser “Cavalo de Troia” de um partido, ou um demagogo populista, contrapondo que tem de dominar os assuntos de Defesa e inspirar segurança.

Estas posições foram defendidas pelo ex-chefe de Estado Maior da Armada no discurso que encerrou a sessão de apresentação do manifesto político da sua candidatura – evento que se realizou no ISCTE, em Lisboa, e que contou com a presença do seu mandatário nacional, o ex-presidente do PSD Rui Rio.

“Precisamos de um Presidente [da República] que compreenda o mundo, que tenha uma visão clara, que domine os assuntos da defesa e que saiba orientar o país com segurança e confiança. Sem alarmismos, sem demagogia, mas, acima de tudo, com total transparência. O Presidente não pode ser hesitante, nem um cata-vento, muito menos um demagogo ou populista”, declarou.

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Mas Gouveia e Melo foi mais longe, designadamente nos recados que deixou aos candidatos presidenciais apoiados por partidos.

Começou por dizer que “os partidos são importantes na democracia”.

“Mas, se não ter ligações aos partidos, é estar fora do sistema, então eu estou fora do sistema. Mas se o sistema é a democracia, as instituições e uma sociedade livre, então é claro que eu faço parte desse sistema”, frisou, recebendo palmas da plateia.

Para Gouveia e Melo, um dos principais papéis de um chefe de Estado “é acompanhar a governação, com exigência, com equilíbrio e com sentido de Estado”.

“O Presidente não pode ser o Cavalo de Troia de qualquer partido. Não está na Presidência para dizer sim a tudo, nem para derrubar governos à primeira oportunidade. Está lá para defender os interesses dos portugueses, para exigir em nome do povo uma governação responsável, que resolva os problemas das pessoas e sirva o bem comum”, completou.

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