O primeiro-ministro Luís Montenegro considerou esta quarta-feira, 12 de novembro, que um dos principais objetivos do Governo para melhorar a eficiência da gestão dos recursos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) passa por baixar a fatura a pagar pelo Estado aos seus fornecedores.Luís Montenegro falava após ter participado numa conferência na Culturgest, ocasião em que apontou como exemplo a ação do atual presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, quando entre 2011 e 2015 assumiu as funções de ministro da Saúde.O primeiro-ministro voltou a rejeitar a ideia de que o seu executivo se prepare para fazer cortes no SNS, mas realçou que o montante global destinado ao SNS cresceu de oito mil milhões há dez anos para os atuais 18 mil milhões de euros, “um esforço enorme”.“Ao contrário daquilo que se diz, o caminho não se faz cortando nem assistência, nem meios alocados para as unidades de saúde”, disse.Pelo contrário, o caminho é a introdução de “um maior rigor e, eventualmente, também uma negociação mais favorável com os principais fornecedores do Estado, sejam eles fornecedores de equipamentos, de medicamentos ou mesmo de serviços de recursos humanos”, declarou. .Montenegro avisa centrais sindicais que "não há razão" para greve geral porque lei laboral está em negociação.Marcelo considera situação na saúde "muito difícil" e diz que os caminhos estão "cada vez mais apertados".Gouveia e Melo quer um rumo para o SNS mas "nunca através da fragilização"