André Ventura, presidente do Chega.
André Ventura, presidente do Chega.FOTO: JOSÉ COELHO/LUSA

Chega pede cedências ao Governo para se aprovar nova legislação laboral

André Ventura diz que o país "não precisa de greves gerais", mas sim "de trabalho, de respeito pelo trabalho".
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André Ventura, presidente do Chega, pediu este domingo, 9 de novembro, ao Governo que faça cedências nalguns pontos, como o trabalho por turnos, para se aprovar uma nova legislação laboral, reiterando a sua disponibilidade para um acordo nesta matéria.

"Isto é uma questão que o Governo pode resolver com o Chega. Estamos dispostos a sentar-nos, se for preciso amanhã, e a resolver isto", afirmou André Ventura, em conferência de imprensa, na sede nacional do Chega, em Lisboa.

Para o presidente do Chega, "a questão do trabalho por turnos é muito importante", entre outras, mas o Governo "vai a tempo ainda de fazer alterações que são sensíveis e razoáveis" ao anteprojeto que apresentou em julho e "não se pode queixar da falta de apoio".

Nesta conferência de imprensa, André Ventura criticou a greve geral convocada para 11 de dezembro pelas centrais sindicais contra o pacote laboral do Governo, que classificou como "um erro em que só a extrema-esquerda e os partidos a ela ligados conseguem ver qualquer benefício".

"Nós não precisamos de greves gerais em Portugal nem de paralisações do país. Nós precisamos de trabalho, de respeito pelo trabalho", defendeu.

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