O Departamento Central de Investigação Criminal (DCIAP) da Procuradoria-Geral da República decidiu arquivar a averiguação preventiva que tinha iniciado à compra de duas casas, em Lisboa e em Montemor-o-Novo, por parte de Pedro Nuno Santos. Segundo a PGR, não há sinais de “ilícito criminal” na atuação do antigo líder do PS, que foi mesmo chamado a prestar mais esclarecimentos depois do início da averiguação, que teve início devido a uma denúncia anónima. .MP abre investigação preventiva a dois imóveis de Pedro Nuno Santos.De acordo com a informação que foi disponibilizada esta quarta-feira, 18 de junho, pela PGR, “inexistem fundamentos para imputar responsabilidade pelo sucedido a Pedro Nuno Santos e Ana Catarina Gamboa e muito menos para considerar que atuaram intencionalmente no sentido de pagar um valor inferior ao devido de IMI”, escreve o Expresso. No mesmo sentido, e sobre a origem do dinheiro que terá sido usado para pagar o mesmo imóvel em Montemor-o-Novo, o despacho é também claro: “inexistem quaisquer suspeitas de que os fundos utilizados tenham origem diversa, que não a de rendimentos de trabalho ou o património dos pais, tanto de Pedro Nuno como de Ana Catarina Gamboa”.“Não se vê como concluir pela existência de uma atuação intencional e muito menos com contornos criminais”, pelo que “determina-se o arquivamento da presente Averiguação Preventiva”, conclui a procuradora Inês Bonina..PGR vai mudar regras de comunicação nas averiguações preventivas.MP pediu informações adicionais a Montenegro sobre Spinumviva e a Pedro Nuno sobre compra de imóvel em Lisboa.Pedro Nuno Santos quer averiguação preventiva clarificada antes das eleições.“Denúncias recentes” levam DCIAP a abrir averiguação preventiva a Pedro Nuno Santos