O candidato do Chega à Câmara de Viseu, Bernardo Pessanha, disse ao DN que um entendimento pós-eleitoral com o PS é “uma impossibilidade prática”. O também deputado reagiu à abertura demonstrada pelo candidato socialista João Azevedo a fazer acordos ”com quem esteja pelo bem”, durante um debate organizado pela Rádio Observador, no qual também participaram o incumbente e recandidato do PSD, Fernando Ruas, e o cabeça de lista da Iniciativa Liberal, Hélio Marta.Para Bernardo Pessanha, as palavras de João Azevedo devem ser interpretadas como ”um apelo ao voto útil no socialismo do PS e do PSD”, com os quais garante ser impossível poder haver colaboração por parte do Chega num futuro executivo camarário.Algo que, segundo o deputado e candidato autárquico, é ”uma evidência” no caso do PS, pois acredita que esse partido, caso vencesse as eleições autárquicas em Viseu (o que sucederia pela primeira vez numa autarquia dominada pelo PSD, com um breve interregno do CDS), nunca poderia acompanhar as prioridades do Chega para a capital de distrito. Seja no reforço da fiscalização na atribuição de habitação social ou na devolução de 5% do IRS aos munícipes, quando o atual executivo de Fernando Ruas apenas devolve 1%..Candidado do PS a Viseu admite negociações com Chega em caso de eleição