João Azevedo, vereador sem pelouro em Viiseu e ex-presidente do município de Mangualde, é candidato do PS à Câmara de Viseu e assumiu, à Rádio Observador que pondera um acordo com o Chega em caso de eleição minoritária. "Governamos numa autonomia política, não temos razões para colocar de parte quem quer que seja, nunca levei as coisas para a bandeira partidária. Quero respeitar as pessoas com todos os que querem Viseu mais moderna, mais vencimentos e empregabilidade. Todos são importantes", disse João Azevedo. A declaração pode confrontar diretamente o que José Luís Carneiro indicou aos autarcas e municípios, estabelecendo que certos princípios não podem ser negociados. Sem referir concretamente o Chega, foi pedido aos militantes que não procurassem coligações com partidos que se distanciassem da linha ideológica dos socialistas. "Não sei. A indicação nacional é feita por quem tem essa autoridade. Nós decidimos, com grande respeito pelas instituições. É o nosso quadro objetivo e de autonomia que temos. Não é problema nenhum. Aliás, no passado não estando a governar percebi que havia problemas na maioria, desde que as pessoas estejam pelo bem não há problemas", respondeu quando confrontado com o possível desrespeito pela indicação do secretário-geral do PS."Vamos ganhar as eleições, essa questão não se coloca", asseverou João Azevedo, negando, por outro lado, contribuir para que o PSD, em caso de vitória minoritária, tenha apoio para a estabilidade governativa.Bernardo Pessanha, candidato do Chega, não fecha a porta a um acordo. "O Chega é uma força contundente na ação política e no discurso, mas pugna pela estabilidade. Consoante os resultados saberemos fazer a leitura correta", antecipou..Autárquicas: Fernando Ruas acusado de distribuir dinheiro em missas.Carneiro avisa Montenegro que tem que escolher e que PS "nunca pode ser colocado ao nível" do Chega