"Ataques vis e cobardes". Miguel Arruda lança críticas contra deputados do Chega
O deputado não-inscrito na Assembleia da República usou a rede social X para responder, na terça-feira, ao que diz serem "ataques vis e cobardes" de António Pinto Pereira e Pedro Frazão, da bancada parlamentar do Chega. Além de tecer críticas, Miguel Arruda lançou suspeitas aos antigos colegas de partido.
Constituído arguido por suspeita de furto de malas no aeroporto de Lisboa, Arruda começou por partilhar uma mensagem dirigida a António Pinto Pereira, acusando-o de não considerar a presunção de inocência. "É um estatuto que o sr, como advogado, deveria conhecer, mas por motivos políticos e estratégicos colocou na gaveta", afirmou o deputado.
Sugeriu que Pinto Pereira pertence a "organizações secretas" ao referir-se a uma "gaveta onde guarda o avental, esquadro e compasso". "A sociedade deveria ser assente no mérito e não em cunhas e compadrios, tipicos das organizações secretas. Nunca aliciei jovens para pertencerem ao Grande Arquiteto", afirmou, referindo-se à maçonaria.
"Não existe no meu passado, qualquer ligação a associações islâmicas nem passei luxuosos dias em hotéis nas arábias. Tão pouco trabalhei como espião nos Serviços Secretos, sendo agente do sistema. Não vejo ovnis à noite. Sou, com todos os defeitos que tenho, um homem finalmente livre", concluiu o deputado não-inscrito.
Miguel Arruda virou depois a atenção para Pedro Frazão, lançando a suspeita de que também este deputado do Chega pertence a uma organização secreta.
"Não pertenço a nenhuma organização secreta de numerários e fanáticos, com lideres no estrangeiro e em Portugal acusados e condenados por pedofilia", declarou.
Na mensagem publicada na rede social X, o ex-deputado do Chega referiu-se ainda a autoflagelação "com silicio ao mímino sinal de pecado".