António Filipe formalizou esta quinta-feira, 4 de dezembro, a sua candidatura presidencial no Tribunal Constitucional, com a entrega de 12.888 assinaturas, e apresentou-se como um candidato pela mudança, em defesa da concretização dos direitos fundamentais previstos na Constituição.Em declarações, à saída do Palácio Ratton, em Lisboa, o antigo deputado do PCP afirmou que quer "agregar as vontades de quem se identifique com os valores da Constituição, com os valores do 25 de Abril, e os quer ver efetivados". António Filipe esteve acompanhado pela sua mandatária nacional, Sofia Lisboa, pela mandatária distrital, Tânia Mateus, por dirigentes dos partidos que apoiam a sua candidatura, Pedro Guerreiro, do PCP, e Heloísa Apolónia, do PEV, e também por Isabel Camarinha, ex-secretária-geral da CGTP."Entregámos 12.888 assinaturas e a candidatura está formalizada", referiu António Filipe, agradecendo a todos os cidadãos que subscreveram a sua candidatura.O antigo deputado, jurista, membro do Comité Central do PCP, de 62 anos, apresentou-se como um candidato que "quer a mudança, de agregação de vontades, para que, nos termos previstos na Constituição, os direitos fundamentais dos cidadãos possam ser efetivados".António Filipe destacou "os direitos dos trabalhadores, o direito dos jovens, o direito à habitação, o direito à saúde, o direito à educação"."Creio que é um dever do Presidente da República fazer tudo o que está dentro das suas atribuições constitucionais para que haja uma mudança, para que os portugueses não se sintam injustiçados, não empobreçam a trabalhar, e não sintam a tentação de querer emigrar como forma de resolver os seus problemas", considerou."Nós queremos que os portugueses possam viver aqui com melhores condições de vida, e esta é uma candidatura que lutará por essa mudança", reforçou. .Presidenciais. Das "vacuidades" sobre a greve geral à Ucrânia, tudo separou António Filipe e Gouveia e Melo.António Filipe e Cotrim de Figueiredo divergem sobre quase tudo, da saúde à lei laboral