Antiga ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social tenta manter Sintra como uma das autarquias lideradas pelo PS.
Antiga ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social tenta manter Sintra como uma das autarquias lideradas pelo PS.Foto: Gerardo Santos

"Ameaça da extrema-direita" leva Volt Portugal a declarar apoio a Ana Mendes Godinho em Sintra

Partido diz que a coligação PS-Livre garante "uma liderança e equipa em Sintra que resolve em vez de dividir", mas adverte que apoio na corrida à sucessão de Basílio Horta "não é um cheque em branco".
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O Volt Portugal declarou apoio à coligação PS-Livre que apresenta a ex-ministra socialista Ana Mendes Godinho como candidata à presidência da Câmara de Sintra, justificando essa decisão com o "sentido de responsabilidade perante a ameaça da extrema-direita" no segundo concelho mais populoso de Portugal. Em causa estará a possibilidade de o Chega, que foi a força partidária mais votada no concelho nas últimas legislativas, eleger a deputada Rita Matias para o cargo exercido ao longo dos últimos 12 anos por Basílio Horta, três vezes eleito nas listas do PS.

Num comunicado divulgado nesta terça-feira pela coligação As Pessoas, Sempre, liderada pela antiga ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, a co-presidente do Volt Portugal, Inês Bravo Figueiredo, defende que "é importante garantir uma liderança e equipa em Sintra que resolve em vez de dividir", prometendo que o seu partido "trará para esta coligação o compromisso com o diálogo, a inovação que gera oportunidades e empregos qualificados em Sintra em setores do futuro, e serviços públicos que dão resposta às necessidades dos sintrenses".

Por seu lado, o outro co-presidente do Volt Portugal, Duarte Costa, garante que o partido vai contribuir "com ideias novas e soluções concretas, reforçando o espaço fora dos extremos". Algo que diz aplicar-se sobretudo à proteção da riqueza natural do concelho e à mobilidade do futuro, "que liberta Sintra da dependência do carro". Mas adverte que o apoio do Volt Portugal, que nas últimas legislativas obteve 457 votos no concelho (0,23% do total), "não é um cheque em branco".

Reagindo ao apoio à coligação que encabeça, Ana Mendes Godinho disse estar satisfeita com o reconhecimento da "capacidade de concretização e de resolução dos problemas das pessoas de Sintra, respondendo aos desafios da habitação, segurança, higiene urbana e mobilidade".

Além da coligação PS-Livre, agora apoiada pelo Volt Portugal, candidatam-se à Câmara de Sintra o antigo vice-presidente da autarquia, Marco Almeida (PSD-Iniciativa Liberal-PAN), a deputada do Chega Rita Matias, os atuais vereadores Maurício Rodrigues (CDS-ADN-PPM) e Pedro Ventura (CDU), Tânia Russo (Bloco de Esquerda) e Júlio Gourgel Ferreira (Nova Direita)

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