José Luís Carneiro com Alexandra Leitão, candidata a Lisboa, na sexta-feira passada.
José Luís Carneiro com Alexandra Leitão, candidata a Lisboa, na sexta-feira passada.Reinaldo Rodrigues

Alexandra Leitão reafirma meta de 20% de habitação pública em Lisboa

Candidata socialista discutiu em Alcântara linhas gerais do programa à Câmara Municipal de Lisboa. Representantes de Livre, Bloco de Esquerda e PAN presentes na ação.
Publicado a
Atualizado a

Alexandra Leitão reuniu-se ao final da tarde desta quarta-feira, 23 de julho, na Biblioteca de Alcântara, com aliados de parceria na corrida pela Câmara Municipal de Lisboa. Juntamente com Livre, Bloco de Esquerda e PAN foram discutidas propostas a integrar no programa conjunto.

A socialista, ex-líder parlamentar, privilegia a habitação entre as temáticas e reafirmou a meta de 20% de habitação pública que expressara na sexta-feira, na apresentação formal do acordo.

“20% de habitação pública, temos de garantir isto. É uma meta a alcançar com novas construções, reabilitação, parcerias com cooperativas e entidades privadas, com regras claras. Temos de proceder ao agravamento do IMI sobre imóveis devolutos e novas soluções habitacionais. Queremos a erradicação de devolutos e utilização de terrenos municipais para casas modulares”, detalhou no encerramento da reunião.

A cabeça de lista voltou a criticar Carlos Moedas, o excesso de turismo e consequente uso de habitações para alojamento local. “Numa notícia publicada ontem, o jornal Le Monde escreve que os lisboetas se sentem parte de um parque temático e acrescenta que a cidade é consumida por um turismo predador, que expulsa quem cá vive. São quatro anos de inação e propaganda”, considerou.

No curto discurso de encerramento, enfatizou a união da coligação Viver Lisboa apesar das “diferenças”. “Estamos com gente que quer construir e mudar Lisboa. Quero agradecer a quem apresentou propostas, é um programa responsável, progressista e humanista. Estamos a construir isto em conjunto. Jorge Sampaio soube unir e disse que nos devíamos unir nos objetivos e não na uniformização. Não apagámos as diferenças, mas temos um objetivo comum, a cidade”, recordou, recuando à associação de esquerda, nomeadamente com o PCP, que Sampaio consolidou em Lisboa nos anos 1990.

PSD, CDS e Iniciativa Liberal apoiam Carlos Moedas, Bruno Mascarenhas é o candidato do Chega e João Ferreira representa o PCP e os Verdes.

José Luís Carneiro com Alexandra Leitão, candidata a Lisboa, na sexta-feira passada.
Carlos Moedas diz que Lisboa vai escolher entre a “moderação assertiva que faz e o radicalismo do contra”

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt